MPLA apela combate à violência doméstica
Por TopAngola ·

Resumo:
Primeiro-secretário do MPLA no Cuando, Lúcio Amaral, exorta militantes a unirem esforços contra a discriminação e a violência doméstica, mirando 2027.
Pontos-chave:
Em 4 de maio de 2025, durante a primeira reunião extraordinária do Comité Provincial do MPLA no Cuando, Lúcio Amaral pediu aos militantes reunidos em Mavinga que se concentrem num “combate firme” à violência doméstica, especialmente contra mulheres e crianças. Ele definiu a discriminação de género como “inaceitável” e prioridade política imediata, para cada estrutura de base do partido e para aliados locais, no campo e na cidade.
O dirigente sublinhou que o assédio sexual no trabalho e outras formas de humilhação devem ser enfrentados “com vigor”. Pede vigilância constante nos locais de serviço públicos e privados, protocolos de denúncia rápidos e apoio psicológico às vítimas. “Não basta falar; é preciso agir”, reforçou, encorajando comités de disciplina do MPLA a acompanhar casos e reportar resultados em relatórios trimestrais.
Com as eleições gerais de 2027 no horizonte, Amaral ligou o tema à estratégia eleitoral: militantes devem mostrar “exemplo moral” para elevar a credibilidade do MPLA. Ele pediu empenho, dedicação e unidade, lembrando que cada voto nasce da confiança comunitária. Afirmou que erradicar violência doméstica reforça a mensagem de desenvolvimento humano defendida pelo partido e ajuda a neutralizar críticas da oposição sobre direitos sociais.
Outro ponto forte foi a formação de cidadãos. Amaral quer que militantes apoiem cursos de alfabetização, workshops de direitos humanos e programas de capacitação económica, alinhados a planos do MPLA para “desenvolver o capital humano da província”. Investir em educação, disse ele, “reduz a dependência e diminui o risco de violência doméstica”, criando comunidades mais resilientes no Cuando Cubango, tanto rurais quanto urbanas.
Concluindo, Amaral recordou que a Pátria reconhece feitos de quem lutou pela independência, paz e diversificação económica. Citou veteranos anónimos que trabalharam “sem esperar recompensa imediata”. Combater violência doméstica, concluiu, honra esse legado e apoia metas nacionais de reconciliação, emprego e bem-estar social. O comité provincial aprovou resoluções para monitorar progressos semestrais e divulgar dados públicos por meio de relatórios acessíveis à imprensa local.