Terça-feira, Agosto 19
Resumo

PHA destitui presidente por alegada gestão danosa

Por TopAngola ·

2 min leitura
PHA destitui presidente por alegada gestão danosa

Resumo: 

A comissão política do PHA destituiu Florbela Malaquias por suposta gestão danosa, violação de estatutos e apropriação de recursos, gerando crise interna.

Pontos-chave:

  • Em 18 de agosto de 2025, a Comissão Política Nacional do Partido Humanista de Angola (PHA) reuniu-se em sessão extraordinária para deliberar sobre o processo disciplinar contra a presidente Florbela Malaquias, acusada de gestão danosa, violação de estatutos e apropriação indevida de bens do partido. O documento interno mencionou transferências não justificadas de 100,7 milhões de kwanzas e uso de viatura sem aval da comissão.

  • Florbela Malaquias, eleita em 2022, considerou a decisão “fraudulenta”, afirmando tratar-se de um grupo de dissidentes sem legitimidade. A deputada negou as acusações, classificando-as de “fake news”, e ressaltou que a convenção nacional, agendada para 30 de agosto, será a única instância competente para destituir o presidente do partido. Ela também enfatizou que as alegações não têm provas e que o acórdão do Tribunal Constitucional pode anular atos estatutários.

  • O cientista político Eurico Gonçalves alertou para o impacto negativo na reputação e coesão interna do PHA, afirmando que a crise pode minar a credibilidade do partido. Segundo analistas, a disputa evidencia fragilidades nas estruturas partidárias e reforça a urgência de um consenso que evite divisões irreparáveis. Ele destacou que a convenção nacional de 30 de agosto será decisiva para restaurar a unidade e definir o futuro do partido.

  • O acórdão 1001/2025 do Tribunal Constitucional determinou que apenas a Convenção Nacional pode alterar deliberações estatutárias do PHA, tornando nulas decisões de destituição fora desse foro. A medida reforça a legalidade interna e prepara o terreno para a convenção de 30 de agosto, onde será debatida a liderança partidária. Segundo juízes constitucionais, essa decisão garante o equilíbrio de poderes no partido e limita arbitrariedades de grupos dissidentes, fortalecendo a governança interna.

  • Com a convenção nacional marcada para 30 de agosto de 2025, membros do PHA enfrentam o desafio de restaurar a coesão e superar divisões. O engajamento da sociedade civil e a cobertura da mídia aumentam a pressão para que o partido evite instabilidade e mantenha foco em propostas sociais e políticas antes do pleito. Representantes de várias províncias pedem consenso para unir núcleos locais em torno de uma agenda comum.

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