Sábado, Junho 14
Resumo

Falso advogado preso por fraude de 7 mil milhões

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Falso advogado preso por fraude de 7 mil milhões

Resumo: 

Falso advogado é preso em Luanda por falsificar documentos no escândalo de 7 mil milhões Kz. Acusado de exercício ilegal da advocacia e falsificação.

Pontos-chave:

  • Em 11 de junho de 2025, em Luanda, o Serviço de Investigação Criminal (SIC) surpreendeu um indivíduo que se passava por advogado oficial de uma empresa implicada no escândalo dos 7 mil milhões de Kwanzas. A operação decorreu na sede da Procuradoria-Geral da República, onde o suspeito foi detido em flagrante ao tentar apresentar documentação falsificada para legitimar sua atuação. O falso advogado foi imobilizado imediatamente após investigação preliminar.

  • Durante a abordagem, as autoridades solicitaram a apresentação da cédula profissional e constataram que o documento apresentado não correspondia ao número oficial. Após contato imediato com a Ordem dos Advogados de Angola, os investigadores confirmaram que o suspeito utilizava indevidamente a cédula pertencente a outra pessoa. Essa descoberta fundamentou a prisão por exercício ilegal da advocacia e falsificação de documentos autênticos e assinaturas fraudulentas.

  • O indivíduo responderá pelos crimes de falsa qualidade e falsificação de documentos autênticos, delitos previstos no Código Penal angolano. Conforme declarou Manuel Halaiwa, superintendente-chefe do SIC, o processo seguirá rito de julgamento sumário na justiça criminal, buscando dar celeridade ao caso. A medida visa reforçar o combate às fraudes contra o erário público e coibir o exercício ilegal de profissões regulamentadas.

  • O caso integra um esquema de desvio de recursos públicos avaliado em cerca de 7.000 milhões de Kwanzas e envolve múltiplas empresas sob investigação por suposta colaboração no esquema. As autoridades apuram a extensão do prejuízo ao erário e verificam se houve conluio entre executivos das firmas e agentes públicos. Interlocutores consideram o episódio indicativo da necessidade de maior fiscalização nos processos de contratação estatal.

  • Especialistas em segurança jurídica e representantes da Ordem dos Advogados destacam que casos de usurpação de identidade profissional e falsificação de documentos ameaçam a confiança nas instituições e nos procedimentos legais. Recomenda-se a implementação de mecanismos de validação digital de credenciais e intensificação das auditorias em cartórios e repartições públicas, de modo a prevenir a reprodução de fraudes e preservar a integridade dos processos judiciais.

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