Fórum Onshore Angola 2025: Perspectivas e Desafios
Por TopAngola ·
Resumo:
O Fórum Onshore 2025 em Luanda reúne especialistas, empresas e autoridades para debater potencial e desafios da exploração petrolífera em terra.
Pontos-chave:
Realizado em Luanda de 3 a 5 de junho de 2025, o Fórum Onshore 2025 contou com abertura oficial do ministro Diamantino Azevedo e do presidente da ANPG, Paulino Jerónimo. O evento reuniu representantes de empresas petrolíferas, especialistas internacionais, autoridades governamentais e acadêmicos para debater as perspectivas, tecnologias avançadas de sondagem e oportunidades de investimento na exploração de hidrocarbonetos em terra firme.
O programa técnico incluiu sessões sobre acessibilidade, regulamentação e aplicação de novas tecnologias de exploração, além de apresentações de reprocessamento sísmico, estudos ambientais e geomicrobiologia. Durante as atividades, participantes compartilharam experiências práticas, discutiram políticas de sustentabilidade e analisaram conformidade regulatória nos principais blocos sedimentares onshore. Incluíram-se análises de prospectividade nas bacias do Baixo Congo, Kwanza, Namibe, Kassanje e Etosha-Okavango, destacando potenciais reservatórios e estratégias de desenvolvimento.
Entre os cerca de 200 participantes, figuraram executivos de petrolíferas nacionais e internacionais, autoridades governamentais e especialistas técnicos. As discussões permitiram identificar oportunidades em blocos pouco explorados, avaliar modelos de parceria público-privada e reforçar a cooperação para garantir padrões de segurança e respeito às comunidades locais. Foram destacados desafios de infraestrutura, logística remota e impacto socioambiental, com propostas de uso de tecnologias digitais e práticas de sustentabilidade.
Ainda em 2025, a ANPG planeja publicar relatórios detalhados com dados sísmicos reprocessados e estudos de geomicrobiologia. Iniciativas de formação e parcerias de pesquisa deverão ser lançadas para capacitar mão de obra local e promover investimentos em inovações tecnológicas no setor onshore. O foco será em sustentabilidade ambiental, redução de riscos operacionais e levantamento de novas áreas promissoras para futuros blocos exploratórios.
Analistas consideram que o fórum reforça o posicionamento de Angola como líder em exploração onshore na África, atraindo novos investimentos e estimulando a adoção de tecnologias de ponta. A iniciativa deve impulsionar a cadeia de valor, gerar empregos e contribuir para a transição energética com práticas mais sustentáveis. Espera-se também o fortalecimento de parcerias regionais e maior segurança no abastecimento de energia nacional.
