Sábado, Agosto 16
Resumo

Trump veta entrada de 12 nações nos EUA

Por TopAngola ·

2 min leitura
Trump veta entrada de 12 nações nos EUA

Resumo: 

Trump assina decreto que proíbe entrada de cidadãos de 12 países nos EUA e restringe outros 7, citando ameaças à segurança; entra em vigor a 9/6/2025.

Pontos-chave:

  • Em 5 de junho de 2025, o Presidente Donald Trump assinou uma proclamação que proíbe completamente a entrada nos Estados Unidos de cidadãos oriundos de doze países específicos, com base em razões de segurança nacional e prevenção de ameaças terroristas. A medida, divulgada oficialmente pela Casa Branca, ficará em vigor a partir de 9 de junho, implicando alterações imediatas nos processos de visto e autorização de viagem para esses nacionais.

  • A lista abrange cidadãos do Afeganistão, Myanmar, Chade, Congo (RDC), Guiné Equatorial, Eritreia, Haiti, Irão, Líbia, Somália, Sudão e Iémen. Além disso, foram impostas restrições parciais a nacionais de Burundi, Cuba, Laos, Serra Leoa, Togo, Turquemenistão e Venezuela, afetando tanto imigrantes quanto não-imigrantes. Autoridades enfatizam que a relação de cooperação e revisão periódica da lista poderá ajustar o rol de países futuramente.

  • Em vídeo publicado na rede social Truth Social, Trump afirmou que “não permitiremos a entrada no nosso país de pessoas que nos queiram fazer mal”, reforçando a ideia de proteger cidadãos de terroristas estrangeiros. A Casa Branca sublinhou, ainda, que a restrição busca corrigir falhas na cooperação de políticas de visto e na verificação de identidades, apontadas pelos serviços de inteligência norte-americanos.

  • Foram previstas exceções para atletas de grandes eventos desportivos, cidadãos com dupla nacionalidade e portadores de vistos especiais de imigração, em particular afegãos com autorizações humanitárias. Essas exceções serão avaliadas caso a caso pelas autoridades consulares, mas não impedem a aplicação geral da proibição. ONG’s de direitos humanos já criticaram a medida, alegando impacto familiar e violações de princípios constitucionais.

  • Somália expressou disposição para diálogo, reafirmando a importância das relações bilaterais com os EUA. Em contraste, a Venezuela qualificou a ação de “fascista”, alertando seus cidadãos para os riscos de permanência no país norte-americano. Analistas políticos apontam que a medida reforça a postura dura de Trump em imigração, com possível impacto nas relações diplomáticas e debates eleitorais futuros nos Estados Unidos.

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