Segunda-feira, Agosto 18
Resumo

CIRGL cobra quotas e revê contas em Luanda

Por TopAngola ·

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CIRGL cobra quotas e revê contas em Luanda

Resumo: 

Fórum Parlamentar da CIRGL reúne-se em Luanda, expõe dívida de 6,1 M USD, rejeita orçamento e pede transparência e diversificação de receitas.

Pontos-chave:

  • Entre 24 e 29 de abril de 2025, Luanda sediou a 15.ª Sessão Ordinária do Fórum Parlamentar da CIRGL e, em paralelo, a 30ª reunião do Comité Executivo, reunindo delegações dos 12 parlamentos da região para rever finanças e segurança, aprovar directrizes para 2025-2026 e alinhar cooperação transfronteiriça entre parlamentos e executivos da região.

  • Relatório financeiro apresentou dívida acumulada de 6,1 M USD; nove Estados-membros ainda não pagaram quotas de 2024. O secretário-geral interino Ronald Tembo avisou que o Fórum “só sobrevive mais três meses” sem pagamentos imediatos, comprometendo missões de paz, programas parlamentares e atrasando projectos regionais de fiscalização orçamental planeados para saúde, educação e resposta humanitária em zonas de conflito.

  • A deputada angolana Susana Augusta de Melo travou o orçamento 2025-2026 por “duplicação de despesas” e ausência de critérios claros. Enumerou excesso de assistentes e rubricas sem justificação. O comité exige revisão imediata, prioridade a auditorias internas e publicação trimestral de contas para restaurar confiança pública e evitar futuros bloqueios de financiamento multilateral crítico à agenda de paz regional conjunta.

  • Delegados recomendaram diversificar fontes de receita — parcerias com sector privado, taxas sobre minerais e contribuições voluntárias — e reforçar controlo interno. Propuseram criar unidades de transparência legislativa, aplicar normas de compras públicas e monitorizar gastos em educação, especialmente infra-estruturas escolares e salários de professores, garantindo relatórios anuais e metas mensuráveis atribuídas a cada parlamento participante até final de 2026, inclusive online.

  • A agenda política incluiu crises de segurança na RCA, Sudão, Sudão do Sul e RDC, exigindo coordenação militar e humanitária. Ficou acordado que Carolina Cerqueira assumirá a presidência do Fórum em 2025-2026, último parlamento ainda não eleito. Objectivo: usar diplomacia parlamentar para estabilizar fronteiras, proteger civis e alinhar leis sobre recursos naturais que financiam grupos armados, diminuindo tensões regionais até 2027.

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