Guerra e Fome: Apelos por Trégua e Justiça
Por TopAngola ·

Resumo:
Autoridades condenam o uso da fome como arma de guerra, exigem apuração e cessar-fogo imediato e alertam para a crise humanitária no Oriente Médio.
Pontos-chave:
Em 30 de junho de 2025, o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu solicitou uma investigação célere ao ataque de colonos contra uma base militar na Cisjordânia, após relatos de feridos. Ele destacou que “nenhum país civilizado” pode tolerar atos anárquicos e elogiou a comunidade de colonos pelo seu contributo no Exército e na academia, defendendo o combate à violência interna e sublinhou a necessidade de responsabilização.
Na 44.ª Conferência da FAO, o Papa Leão XIV criticou o uso da fome como arma de guerra, afirmando que “matar de fome a população é uma forma muito barata de fazer guerra”. Na sua mensagem, ele denunciou o desvio de recursos para armamento e pediu limites claros contra abusos, sublinhando a necessidade de fraternidade global para erradicar a fome e salvaguardar a dignidade humana.
Leão XIV alertou para táticas de grupos armados que não dependem de exércitos regulares, como queima de plantações, roubo de gado e bloqueio de ajuda humanitária. Ele referiu que tais práticas visam controlar populações indefesas, agravando crises alimentares e alimentando ciclos de violência. O pontífice exortou a comunidade internacional a desenvolver sistemas alimentares sustentáveis e a garantir acesso equitativo a alimentos essenciais para proteger vidas civis.
Nos Estados Unidos, o ex-presidente Donald Trump usou a sua plataforma Truth Social para pedir um cessar-fogo em Gaza, instando as partes a “fazer o acordo” e a libertação de reféns. Ele mencionou conversações em Washington entre líderes israelitas e norte-americanos, enfatizando a urgência de uma trégua que possa aliviar o sofrimento de civis e abrir caminho a negociações de paz sem comprometer a segurança regional.
Juntos, estes apelos realçam a gravidade da crise humanitária no Oriente Médio, onde ataques, bloqueios e escassez de alimentos afetam milhões de pessoas. Organizações internacionais sublinham a necessidade de resposta coordenada, combinando investigação, assistência alimentar e diplomacia ativa. O debate insiste que apenas com cooperação global e respeito ao Direito Internacional será possível salvar vidas e restaurar a estabilidade na região urgentemente.