Segunda-feira, Agosto 18
Resumo

Escalada de fogo Índia-Paquistão mata 34 civis

Por TopAngola ·

2 min leitura
Escalada de fogo Índia-Paquistão mata 34 civis

Resumo: 

Troca de artilharia após ataque terrorista na Caxemira deixou 34 civis mortos e dezenas de feridos; mundo teme escalada entre potências nucleares.

Pontos-chave:

  • Na madrugada de 7 de maio de 2025, exércitos da Índia e do Paquistão trocaram intenso fogo de artilharia ao longo da Linha de Controlo na Caxemira. Hospitais de Poonch, Srinagar e vilas paquistanesas relataram 34 civis mortos – 26 paquistaneses e 8 indianos – e mais de 70 feridos, a maioria por estilhaços de projéteis de 155 mm.

  • Segundo Nova Deli, a ofensiva responde ao ataque terrorista de 22 de abril em Baisaran, Vale de Pahalgam, onde homens armados mataram 26 turistas hindus. A Índia acusa a Frente de Resistência de operar a partir de solo paquistanês; Islamabad rejeita a ligação e fala em pretexto para agressão. Rivalidade remonta à partição de 1947 e à disputa de Caxemira.

  • Militares indianos batizaram a retaliação de “Operação Sindoor”, envolvendo mísseis ar-terra, caças Su-30 e barragem de canhões Bofors. Nova Deli afirma que atingiu “nove abrigos terroristas” e que a ação foi “contida”. Islamabad contesta, denuncia alvos civis e afirma ter abatido cinco aeronaves indianas; milhares protestam nas ruas exigindo vingança e o governo convoca o Conselho de Segurança Nacional.

  • O Secretário-Geral da ONU, António Guterres, pediu “a máxima contenção militar”, alertando que “o mundo não aguentaria” guerra aberta entre duas potências nucleares. Rússia e China, mediadoras discretas, expressaram “profunda preocupação” e pressionam por diálogo. Analistas veem risco de escalada caso Islamabad responda com ataques equivalentes, enquanto diplomatas correm para restabelecer canais de comunicação direta.

  • Enquanto tiros ecoam na montanha, companhias aéreas desviam rotas para evitar o espaço aéreo indo-paquistanês; seguros de frete sobem até 20 %. Agricultores do Punjab temem interrupções na colheita se a Índia romper o acordo hídrico do rio Indo, ameaça feita por Nova Deli. Observadores lembram que ambos detêm cerca de 150 ogivas nucleares cada, tornando qualquer erro potencialmente catastrófico.

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