Escalada de fogo Índia-Paquistão mata 34 civis
Por TopAngola ·

Resumo:
Troca de artilharia após ataque terrorista na Caxemira deixou 34 civis mortos e dezenas de feridos; mundo teme escalada entre potências nucleares.
Pontos-chave:
Na madrugada de 7 de maio de 2025, exércitos da Índia e do Paquistão trocaram intenso fogo de artilharia ao longo da Linha de Controlo na Caxemira. Hospitais de Poonch, Srinagar e vilas paquistanesas relataram 34 civis mortos – 26 paquistaneses e 8 indianos – e mais de 70 feridos, a maioria por estilhaços de projéteis de 155 mm.
Segundo Nova Deli, a ofensiva responde ao ataque terrorista de 22 de abril em Baisaran, Vale de Pahalgam, onde homens armados mataram 26 turistas hindus. A Índia acusa a Frente de Resistência de operar a partir de solo paquistanês; Islamabad rejeita a ligação e fala em pretexto para agressão. Rivalidade remonta à partição de 1947 e à disputa de Caxemira.
Militares indianos batizaram a retaliação de “Operação Sindoor”, envolvendo mísseis ar-terra, caças Su-30 e barragem de canhões Bofors. Nova Deli afirma que atingiu “nove abrigos terroristas” e que a ação foi “contida”. Islamabad contesta, denuncia alvos civis e afirma ter abatido cinco aeronaves indianas; milhares protestam nas ruas exigindo vingança e o governo convoca o Conselho de Segurança Nacional.
O Secretário-Geral da ONU, António Guterres, pediu “a máxima contenção militar”, alertando que “o mundo não aguentaria” guerra aberta entre duas potências nucleares. Rússia e China, mediadoras discretas, expressaram “profunda preocupação” e pressionam por diálogo. Analistas veem risco de escalada caso Islamabad responda com ataques equivalentes, enquanto diplomatas correm para restabelecer canais de comunicação direta.
Enquanto tiros ecoam na montanha, companhias aéreas desviam rotas para evitar o espaço aéreo indo-paquistanês; seguros de frete sobem até 20 %. Agricultores do Punjab temem interrupções na colheita se a Índia romper o acordo hídrico do rio Indo, ameaça feita por Nova Deli. Observadores lembram que ambos detêm cerca de 150 ogivas nucleares cada, tornando qualquer erro potencialmente catastrófico.