Israel bombardeia porto de Hodeidah no Iêmen
Por TopAngola ·

Resumo:
Israel bombardeou o porto de Hodeidah, no Mar Vermelho, em retaliação a ataques de rebeldes Houthi que usavam o porto para transferir armamentos.
Pontos-chave:
Em 16 de setembro de 2025, o porta-voz do Exército de Israel alertou, pelas redes sociais, para um ataque iminente ao porto de Hodeidah, no Mar Vermelho, no Iêmen. A mensagem recomendou que navios e tripulações evacuem imediatamente a área demarcada. A ação foi justificada como resposta às ações militares do movimento Ansar Allah, também conhecidos como Houthis. Internacionalmente, houve preocupação global.
Na tarde do mesmo dia, as Forças de Defesa de Israel bombardearam o porto de Hodeidah e atingiram instalações apontadas como bases logísticas dos Houthis. De acordo com o IDF, foram destruídas áreas de estocagem de armas e depósitos de munições fornecidas pelo Irã. Autoridades israelenses afirmam que a operação visa impedir futuros lançamentos de drones e mísseis contra seu território. O governo de Netanyahu chamou-a de essencial à segurança.
Poucos minutos após o bombardeio em Hodeidah, as sirenes soaram no sul de Israel e foi anunciado o interceptação de um míssil lançado do Iêmen. O IDF destacou a robustez de seus sistemas antimísseis e reforçou a disposição de realizar novos ataques caso os Houthis tentem retaliar. Internacionalmente, governos ocidentais acompanham com preocupação.
No início de agosto, um ataque israelita em Sanaa matou o primeiro-ministro do governo Houthi, Ahmed al-Rahawi, e outros membros do gabinete. A operação foi atribuída a retaliação por supostos ataques de drones e mísseis contra navios internacionais no Mar Vermelho e no Golfo de Áden desde o início da guerra em Gaza, em outubro de 2023. A situação humanitária no Iêmen preocupa organismos internacionais.
Estados Unidos e Reino Unido também realizaram ataques aéreos contra posições houthi, segundo relatos oficiais, ampliando a campanha de aliados ocidentais na região. Diplomatas alertam para o risco de escalada, já que uma conflagração direta poderia comprometer rotas comerciais vitais no Mar Vermelho. Observadores destacam que a dependência global do canal de Suez torna o conflito no Iêmen um ponto sensível para o comércio internacional.