Segunda-feira, Agosto 18
Resumo

Lourenço saúda vitória de Montenegro em Portugal

Por TopAngola ·

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Lourenço saúda vitória de Montenegro em Portugal

Resumo: 

João Lourenço felicita Luís Montenegro pela vitória da AD, destacando oportunidades de cooperação; Marcelo procura bases para governo estável em Lisboa.

Pontos-chave:

  • Na manhã de 20 de Maio de 2025, o Presidente angolano João Lourenço enviou uma mensagem oficial a Luís Montenegro, congratulando-o pela vitória da coligação AD nas legislativas portuguesas realizadas no domingo anterior. A nota, divulgada pela Presidência nas redes sociais e remetida a Lisboa por via diplomática, sublinha a importância de “estreitar os laços de amizade” entre Angola e Portugal, duradouros.

  • Lourenço salientou que a permanência de Montenegro “à frente dos destinos de Portugal” criará bases para delinear novas perspectivas de cooperação bilateral em áreas como comércio, investimento, energia e mobilidade académica. O chefe de Estado terminou a carta desejando “muitos êxitos” ao futuro primeiro-ministro, indicando disponibilidade para encontros de alto nível logo após a formação do novo Governo em Lisboa.

  • Em Portugal, o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa iniciou consultas com PSD, PS e Chega para garantir “condições de estabilidade e governabilidade”. Embora a AD tenha 89 deputados, o Parlamento ficou fragmentado: PS e Chega empataram com 58 assentos cada. Quatro mandatos da emigração ainda podem alterar a aritmética parlamentar, mas a posse do novo executivo é esperada antes do fim de Junho.

  • Analistas recordam que em 2024 Montenegro foi indigitado onze dias após as urnas e o seu programa passou sem oposição relevante. Agora, vários cenários são discutidos: se não houver moção de rejeição, o Governo entra em funções com relativa facilidade; se PCP ou outros avançarem, o posicionamento do Chega – que cresceu eleitoralmente – tornar-se-á decisivo na votação inicial e, sobretudo, no Orçamento do Estado.

  • Enquanto Lisboa acerta a indigitação, o PS prepara congresso para escolher novo secretário-geral após a demissão de Pedro Nuno Santos. A Iniciativa Liberal consolidou nove lugares; Livre, seis; CDU, três; Bloco, um; PAN e JPP, um cada. Com a AD a somar mais deputados que toda a esquerda, governar dependerá de pactos de geometria variável que Lisboa e Luanda acompanharão de perto.

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