Lourenço reforça cooperação com Emirados Árabes
Resumo:
João Lourenço falou com Mohamed bin Zayed Al Nahyan para reforçar acordos bilaterais. Debateram redução de tarifas e expansão de investimentos mútuos.
Pontos-chave:
Em 9 de junho de 2025, o Presidente de Angola, João Lourenço, conversou por telefone com Sheikh Mohamed bin Zayed Al Nahyan, Presidente dos Emirados Árabes Unidos. A chamada teve como foco principal o reforço das relações bilaterais, com ênfase na cooperação económica e financeira. De forma estratégica, ambos líderes concordaram em aprofundar o diálogo político e explorar novas oportunidades de investimento mútuo.
Os dois países lembraram que, no ano anterior, assinaram os termos de referência para a negociação de um Acordo de Parceria Económica Abrangente. Este instrumento jurídico visa estabelecer bases sólidas para a redução de barreiras comerciais, harmonização de normas e facilitação de fluxos de mercadorias. Angola e Emirados Árabes Unidos definiram um cronograma conjunto para acelerar as discussões técnicas e concluir o acordo no prazo previsto.
Em linha com os objetivos do acordo, as empresas beneficiarão de redução de tarifas e eliminação de barreiras não tarifárias, o que permitirá maior competitividade dos produtos angolanos no mercado dos Emirados e vice-versa. Prevê-se ainda a simplificação de processos aduaneiros e a criação de canais preferenciais para importação e exportação de bens estratégicos. Essa iniciativa fortalece a presença de Angola no Golfo Pérsico.
Os governos também destacaram a importância de plataformas de investimento conjuntas, criando parques industriais e centros de inovação para atrair capital estrangeiro. A cooperação inclui incentivos fiscais, programas de formação técnica e parcerias com o setor privado. Espera-se que empresas angolanas tenham acesso a financiamentos facilitados nos Emirados Árabes Unidos, enquanto investidores dos EAU explorarão oportunidades no setor petrolífero e nas energias renováveis em Angola.
Analistas consideram que essa aliança contribuirá para o desenvolvimento sustentável de ambos os países, alinhada aos objetivos da Agenda 2030. A cooperação financeira deverá facilitar projetos de infraestruturas, educação e saúde, promovendo transferência de tecnologia. Além disso, o diálogo político reforçado pode abrir caminho para novas parcerias regionais. Em síntese, aguardam-se impactos positivos na criação de empregos e no crescimento económico mútuo.
