Papa Francisco morre; funeral reunirá líderes
Por TopAngola ·
Resumo:
Papa Francisco morreu aos 88 anos no Vaticano; partidos e chefes de Estado expressam pesar e confirmam presença no funeral marcado para sábado.
Pontos-chave:
Em 22 de abril de 2025, às 18h00 (Roma), o Vaticano confirmou a morte de Papa Francisco, 88 anos, 266.º sucessor de Pedro. O argentino encerrou 12 anos de pontificado voltado a migrantes, clima e reforma interna, deixando a Igreja com 1,38 mil milhão de fiéis. O cuidado pastoral simples rendeu-lhe respeito mundial e gestos marcantes, como lavar os pés de detentos na Quinta-feira Santa.
Em Luanda, o Partido Liberal divulgou nota de pesar sublinhando que Francisco foi “o Papa da simplicidade, da misericórdia e do serviço”. O comunicado cita Jó – “O Senhor deu, o Senhor tirou” – e pede que o falecido “interceda por nós”. A legenda conservadora afirma que o legado espiritual do Papa ultrapassa fronteiras e permanecerá símbolo de esperança para os mais pobres.
O funeral terá lugar sábado, 26 de abril, às 10h00 (Roma), na Praça de São Pedro, presidido pelo decano do Colégio Cardinalício. Estimam-se 500 000 fiéis in loco e audiência televisiva superior a 1,5 mil milhão. A Santa Sé organiza esquema de segurança com 8 000 agentes, zonas de silêncio e 2 700 voluntários para primeiros socorros, incluindo pontos de água, máscaras e sinalização multilingue.
Mais de 80 chefes de Estado confirmaram presença. Donald Trump afirmou: “Mal podemos esperar!”. A UE virá com Ursula von der Leyen, Roberta Metsola e António Costa. Portugal enviará as três mais altas figuras do Estado; Ucrânia será representada por Volodymyr Zelensky e Olena Zelenska. Apenas Vladimir Putin comunicou ausência, refletindo tensões geopolíticas, e observadores esperam encontros bilaterais focados em clima e guerra, além de reforma financeira da Cúria.
Especialistas sublinham que a morte de Francisco acelera o conclave, previsto para maio, e reacende debates sobre continuidade das reformas. Mercados reagiram pouco, mas ONGs temem vácuo na agenda climática. Analistas veem momento-chave para equilíbrio entre alas progressista e conservadora. Fiéis recordam o pontífice por gestos simbólicos, como lavar os pés de migrantes e a visita à Amazónia em 2018.
