Terça-feira, Agosto 5
Resumo

Tragédia no Iémen: naufrágio mata 68 migrantes

Por TopAngola ·

2 min leitura
Tragédia no Iémen: naufrágio mata 68 migrantes

Resumo: 

Naufrágio no Iémen mata 68 migrantes, 74 desaparecidos e 12 sobreviventes. Papa Leão XIV lamenta; ONU e OIM alertam para o risco extremo dessa rota.

Pontos-chave:

  • Em 4 de agosto de 2025, na costa do Iémen, um naufrágio vitimou pelo menos 68 migrantes africanos em fuga de conflitos e pobreza. Outros 74 permanecem desaparecidos, segundo a agência de migração da ONU. Dos 154 migrantes a bordo, apenas 12 sobreviveram, com 68 corpos localizados em Khanfar e Zinjibar e o resto presumido morto ou desaparecido.

  • Em resposta, as autoridades de Abyan mobilizaram uma grande operação de busca e resgate, com equipas especiais atuando na costa sul do país para localizar possíveis sobreviventes. A diretoria de segurança local destacou o desafio logístico diante da extensão da área atingida e das condições marítimas adversas. Desde 2014, mais de centenas de migrantes africanos perderam a vida em naufrágios, refletindo a gravidade da crise migratória no Mar Vermelho.

  • No Vaticano, o Papa Leão XIV expressou profunda tristeza e invocou força divina para os sobreviventes e famílias das vítimas. Em mensagem oficial, enviada pelo cardeal Parolin, pediu conforto e esperança para os migrantes afetados, ressaltando a urgência de assistência humanitária na região. O texto citou 76 mortos e alertou para o risco crescente dessa rota migratória, agravado por conflitos e pobreza no Corno de África.

  • Segundo relatório da OIM em março de 2025, mais de 60.000 migrantes chegaram ao Iémen em 2024, contra 97.200 em 2023, devido ao reforço das patrulhas marítimas. Esse decréscimo destaca o impacto das operações de vigilância no fluxo migratório e desafia organizações humanitárias a intensificar assistência e intervenções de proteção ao longo das rotas e nos pontos de desembarque.

  • Apesar de mais de uma década de guerra civil, o Iémen continua sendo rota vital para migrantes do Corno de África em busca de trabalho no Golfo, onde aguardam oportunidades laborais, num contexto de crise humanitária persistente e instabilidade política. Organizações estimam que o fluxo possa ultrapassar 100.000 em 2025 se não houver medidas humanitárias reforçadas e cooperação internacional efetiva.

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