Segunda-feira, Agosto 18
Resumo

Água e luz ficam mais caras a partir de Junho

Por TopAngola ·

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Água e luz ficam mais caras a partir de Junho

Resumo: 

IRSEA anuncia reajuste nacional: água ficará 30 % mais cara e luz 11,5 % já em Junho. Medida visa cobrir custos, mas gera forte contestação popular.

Pontos-chave:

  • O Instituto Regulador dos Serviços de Electricidade e Água (IRSEA) anunciou, em 11 de maio de 2025, que as novas tarifas de água e energia entram em vigor em 1.º de Junho. O ajuste inicial será de 30 % para a água, fixando a tarifa em 780 Kz/m³, e de 11,5 % para a electricidade, com preço médio de 12,8 Kz por kWh, segundo o responsável Adérito Manico.

  • O regulador defende que o aumento cobre os custos reais de produção e distribuição, permitindo manutenção, modernização e expansão das redes urbanas e rurais. O reajuste será faseado, mantendo subvenções aos produtos químicos do tratamento da água e adoptando tabela escalonada por consumo, para que famílias de menor gasto paguem proporcionalmente menos e não sejam penalizadas de forma abrupta.

  • Exemplos divulgados: família na categoria doméstica social (0–5 m³) pagará 260 Kz em vez de 200; no escalão II (≤10 m³) a conta sobe de 260 para 338 Kz. Para luz, quem possui potência contratada de 1,3 KVA passará de 291 para 379 Kz, enquanto uma ligação monofásica de 6,6 KVA salta de 9 120 para 13 516 Kz.

  • O ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges, visitou estações de tratamento em Calumbo e Zango e garantiu priorizar a melhoria gradual da qualidade da água entregue à população. Disse que novas bombas, filtros e sistemas electromecânicos reduzirão ineficiências e ampliarão o acesso, especialmente em zonas densas como o Zango, que abriga mais de 1,5 milhão de habitantes.

  • Apesar dos argumentos oficiais, consumidores do Lubango, Namibe e outras localidades expressaram insatisfação. Jeremias Luís criticou o «anúncio tardio» e a falta de consulta pública; Adriana Kwayela questionou pagar mais por serviços que “faltam qualidade e regularidade”. Para Gabriel Katila, as contas «já apertadas» exigem que o Executivo reveja a decisão para evitar maior pressão sobre o orçamento familiar.

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