Quinta-feira, Setembro 11
Resumo

Polónia derruba drones russos e reação da NATO

Por TopAngola ·

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Polónia derruba drones russos e reação da NATO

Resumo: 

Polónia abateu drones russos no seu espaço aéreo, tornando-se o primeiro membro da NATO a disparar. Aliados acusaram Moscovo e acionaram o Artigo 4.

Pontos-chave:

  • Em 10 de setembro de 2025, na madrugada, mais de dez drones russos invadiram o espaço aéreo polaco. As Forças Armadas da Polónia, apoiadas por caças F-35 aliados, derrubaram múltiplos alvos, marcando a primeira vez que um membro da NATO disparou em defesa do seu território desde a Segunda Guerra Mundial. O incidente elevou o tom das tensões entre Moscovo e a Aliança.

  • O primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, descreveu o ataque como uma “provável provocação em grande escala” e assegurou que não há indícios de escalada até à guerra total. Ele convocou uma reunião extraordinária do governo e acionou o Artigo 4 do tratado da NATO para consultas internas, sublinhando que a defesa conjunta é vital perante ações que ameaçam a integridade territorial de um Estado-membro.

  • A alta representante da UE para a Política Externa, Kaja Kallas, afirmou que os indícios apontam para um ato intencional de agressão russa. Em Estrasburgo, Ursula von der Leyen apelou a mais pressão e sanções a Moscovo, defendendo o corte de importações de energia. França e Itália, por sua vez, condenaram a violação do espaço aéreo polaco como “simplesmente inaceitável”.

  • O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, declarou estar em contato com Varsóvia e instou a Rússia a cessar ações precipitadas. Países como Suécia, Noruega e Letónia expressaram apoio incondicional à Polónia, sublinhando a necessidade de uma resposta coletiva euro-atlântica. O Reino Unido, representado por Keir Starmer, considerou o episódio “sem precedentes” e “irresponsável”, enquanto Moscovo alegou erro de trajetória e ofereceu consultas diplomáticas.

  • O impacto doméstico foi imediato: danos materiais leves em edifícios residenciais em Wyryki e fragmentos recolhidos em Lublin. O Aeroporto de Varsóvia suspendeu voos durante horas, enquanto o ministro alemão, Boris Pistorius, denunciou a incursão como “inaceitável” e destacou que não houve evidências de sobrevoo acidental. Analistas alertam para possível escalada militar se incidentes similares se repetirem.

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