Domingo, Julho 27
Resumo

Angola em protesto contra aumento dos combustíveis

Por TopAngola ·

2 min leitura
Angola em protesto contra aumento dos combustíveis

Resumo: 

Em Luanda, angolanos protestam contra o aumento dos preços de combustível e transportes, enfrentando impasses de rota e avisos de repressão policial.

Pontos-chave:

  • Em 12 de julho de 2025, angolanos saíram às ruas de Luanda para protestar contra a subida do preço do gasóleo de 300 para 400 kwanzas e dos transportes públicos. A iniciativa, convocada pela Sociedade Civil Contestatária e pela UNTRA, ganhou apoio de ONGs como a Omunga e partidos como o PRA-JA Servir Angola, sob o lema “Quem cala consente, quem marcha transforma”.

  • Os manifestantes planejaram a marcha desde o Mercado de São Paulo com destino ao Largo da Maianga e, posteriormente, à Assembleia Nacional. As autoridades policiais tentaram impor rota alternativa até o Cemitério da Sant’Ana, mas o porta-voz Adilson Manuel rejeitou a proposta, alegando que a nova rota feria o princípio de reunir os cidadãos num ponto visível e próximo do parlamento.

  • A repressão e as advertências das forças de segurança marcaram parte do movimento, com relatos de avisos sobre detenções e responsabilidade penal para os organizadores. Ainda assim, setores da sociedade mantiveram o compromisso de protestar em outras datas: paralisação doméstica nos dias 14 e 15 de julho, chamada “O teu silêncio mata mais do que a malária”, e mobilizações previstas em Malanje no dia 19.

  • Diversos ONG e partidos políticos, por parte da sociedade civil, apoiaram os protestos, ressaltando o direito à manifestação pacífica. O advogado Agostinho Canando pediu atuação republicana da guarda nacional, lembrando que a lei ampara o protesto. Criticaram ainda o aumento da tarifa dos táxis de 200 para 300 kwanzas e dos autocarros urbanos, e reivindicaram respostas urgentes ao impacto no custo de vida.

  • A atenção da opinião pública está voltada para os próximos protestos: o ‘O teu silêncio mata mais do que a malária’, com chamados a ficar em casa nos dias 14 e 15 de julho, e o movimento ‘Malanje na rua’ agendado para 19 de julho. Analistas observam que o descontentamento pode impulsionar novas ações e pressionar o executivo a rever políticas de subsídio aos combustíveis.

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