Terça-feira, Agosto 12
Resumo

Diáspora Angolana Protesta em Lisboa e Londres

Por TopAngola ·

2 min leitura
Diáspora Angolana Protesta em Lisboa e Londres

Resumo: 

Angolanos protestam em Lisboa e Londres exigindo libertação de presos políticos e investigação das mortes, denunciando conivência internacional.

Pontos-chave:

  • Em 8 de agosto de 2025, angolanos reuniram-se em frente ao Consulado de Angola em Lisboa e à Embaixada em Londres para protestar contra as recentes manifestações que resultaram em dezenas de mortes e centenas de detenções. As concentrações, organizadas pela UNITA e grupos independentes, evidenciaram a mobilização da diáspora contra o que consideram um governo autoritário e violador de direitos humanos.

  • Os manifestantes denunciavam as 30 mortes em Luanda durante a paralisação dos táxis contra o aumento dos combustíveis, bem como as mais de 200 pessoas feridas e as 1.500 detenções comunicadas pelas autoridades. Em Lisboa, depositaram um caixão e flores; em Londres, exibiram cartazes com imagens de Silvi Mubiala e de ativistas supostamente mantidos presos, pedindo justiça e divulgação de informações oficiais.

  • Nas ruas, ouviam-se palavras de ordem como “O angolano tem de deixar de ser medroso” e “Assassinos!”, enquanto os participantes vestiam branco e preto em sinal de luto. Ativistas como António Tonga criticaram a elite rica que desfilam em boulevards internacionais, enquanto a maioria vive abaixo da linha da pobreza, apontando a desigualdade como fator de revolta e motivação para o protesto.

  • Os líderes do protesto acusaram o governo de João Lourenço de manter um regime ditatorial, promovendo falsas eleições e restringindo liberdades. Em Lisboa, criticaram também a “conivência do Governo português” ao acolher um regime que, segundo eles, não respeita a democracia. Marinela Marques e Márcia Branco afirmaram que a luta transcende partidos e busca alternância política real e urgente em Angola.

  • Os organizadores informaram que as manifestações continuarão durante toda a semana, com comunicações planejadas à polícia e entrega de manifestos às autoridades angolanas. A Amnistia Internacional instou a investigação sobre uso de força excessiva. Os protestos, segundo participantes, visam chamar atenção global para a crise humanitária em Angola e pressionar por reformas que garantam liberdades civis e justiça para as famílias das vítimas.

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