Rede de contrabando de tabaco desmantelada
Por TopAngola ·

Resumo:
Operação da GNR desmantelou rede de contrabando de tabaco por via aérea de Angola a Portugal, em Lisboa e Setúbal. Cinco arguidos foram acusados.
Pontos-chave:
Em 2 de julho de 2025, a GNR anunciou o desmantelamento de uma rede criminosa especializada no contrabando de tabaco por via aérea, com origem em Angola e destino a várias regiões de Portugal. A operação decorreu de forma coordenada entre diferentes unidades policiais, envolvendo a recolha de informações de inteligência que permitiram identificar os principais responsáveis pelo esquema de tráfico.
As ações ocorreram simultaneamente nos distritos de Lisboa e Setúbal, onde foram realizadas buscas em armazéns, residências e zonas aeroportuárias. Os agentes apreenderam grandes quantidades de fardos de tabaco não declarado, equipamentos de manuseio e documentação ilegal relacionada às remessas. A coordenação entre as secções territoriais da GNR foi fundamental para impedir que o material fosse distribuído no mercado ilícito.
Durante a investigação, foram identificados cinco indivíduos diretamente envolvidos no esquema: entre transportadores, intermediários e distribuidores. Todos passaram a ser arguidos no processo-crime, que agora segue para instrução judicial. As autoridades mantêm o sigilo sobre os detalhes das identidades, mas confirmaram que as pessoas envolvidas têm antecedentes por crimes económicos e ilegais relacionados com contrabando internacional. De acordo com fontes oficiais, muitas remessas eram organizadas em rotas comerciais regulares.
Investigações revelaram que os carregamentos eram despachados em pequenos voos fretados, com escalas discretas, passando despercebidos pelas autoridades convencionais. As caixas de tabaco eram embaladas em contentores com documentação falsa, indicando peças de engenharia. Fontes próximas ao inquérito informaram que as operações envolviam pagamento de subornos a agentes aduaneiros em aeroportos secundários, reforçando o caráter sofisticado da rede criminosa e riscos elevados de evasão fiscal.
A GNR afirmou que esta operação reflete o compromisso em combater o crime organizado e o contrabando, contribuindo para a proteção da economia nacional. Os responsáveis podem enfrentar penas de prisão até oito anos e multas elevadas. As autoridades anunciaram a continuação das investigações para desmantelar a possível ramificação internacional da rede, mantendo a colaboração com organismos africanos e europeus. Analistas consideram ação capaz de enfraquecer rotas de tráfico.