Reunião de Istambul e ofensiva aérea ucraniana

Por TopAngola · há 2 meses

Resumo: 

Reunião de 60 minutos em Istambul terminou sem avanços, impasse gerado por operação ucraniana de 18 meses que destruiu bombardeiros russos.

Pontos-chave:

• Em 02 de junho de 2025, em Istambul, ocorreu uma reunião relâmpago de apenas 60 minutos entre russos e ucranianos, marcada por tensões pela operação ucraniana que infligiu a grave humilhação à Rússia desde a II Guerra Mundial. Apesar da inércia diplomática, nem Moscovo nem Kiev queria comprometer o ímpeto mediador de Donald Trump. A reunião expôs a fragilidade de ambos os lados em ceder terreno sem garantias de avanço.

• Em uma ação planejada ao longo de 18 meses, as forças ucranianas executaram ataques simultâneos contra cinco bases aéreas russas, chegando a mais de 4 000 km da fronteira. Foram atingidos bombardeiros TU-95 e TU-22, além de um A-50 Beriev, e destruídas pontes ferroviárias estratégicas. O uso coordenado de drones FPV evidenciou falhas de segurança russas e ampliou o alcance do conflito sem precedentes.

• Após a reunião-relâmpago, Moscovo e Kiev anunciaram a retomada de negociações para troca de prisioneiros feridos e jovens, enquanto a agência TASS informou que um novo calendário para a terceira rodada está em definição, sem datas ou local confirmados. A vaga de ataques com drones e mísseis manteve-se intensa, pressionando o ambiente diplomático e impedindo qualquer avanço significativo nas conversas de paz.

• A destruição estimada de até 35% da componente aérea da tríade nuclear russa compromete significativamente a capacidade estratégica de Moscovo. Com bombardeiros de longo alcance danificados e silos de aeronaves reduzidos, a Federação fica vulnerável no tabuleiro geopolítico, alterando o equilíbrio com os EUA e a OTAN. Analistas alertam para o risco de escalada militar caso a retaliação russa não seja contida com moderação.

• O próximo capítulo depende da resposta russa: se for uma retaliação massiva, corre-se o risco de desaceleração do processo de paz e abertura de frentes de combate adicionais. A possível revelação de apoio ocidental via satélites militares elevaria críticas a Washington. Enquanto analistas monitoram as declarações de Putin em Istambul, aliados europeus pedem contenção para evitar uma guerra de impacto global.