Chinês detido por tráfico de oito barras de ouro
Por TopAngola ·
Resumo:
Um cidadão chinês foi detido em Luanda ao embarcar com oito barras de ouro (4,222 kg) não declaradas. O material valia 470 milhões de kwanzas.
Pontos-chave:
Em 14 de julho de 2025, pelas primeiras horas, o Serviço de Investigação Criminal (SIC), em operação conjunta com a Polícia Nacional, o Serviço de Migração e Estrangeiro e a Administração Geral Tributária, montou vigilância no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, em Luanda, para identificar movimentos suspeitos de exportação ilegal de minerais estratégicos, nomeadamente barras de ouro, com o objetivo de coibir redes transnacionais de contrabando avaliadas em montantes financeiros.
O suspeito, um homem de 41 anos e funcionário de empresa de serviços mineiros, foi abordado no momento do embarque de passageiros para o voo da companhia aérea Emirates, com destino inicial ao Dubai e escalas previstas em Hong Kong e Shanghai, sem ter apresentado qualquer licença ou documentação que autorizasse a exportação legal do metal precioso, supostamente avaliado em dezenas de milhões de dólares.
Durante a fiscalização, os agentes da Administração Geral Tributária e da Polícia Fiscal Aduaneira inspecionaram bagagens e documentos, detectando inconsistências nos registos oficiais de valor transportado, com peso total de 4,222 kg, o que levou à intervenção imediata do SIC-Geral e à detenção em flagrante, por suspeita de tráfico de minerais estratégicos, tipificado como crime grave nos termos da legislação angolana.
A mercadoria, composta por oito lingotes em barra, foi avaliada inicialmente em mais de 475 milhões de kwanzas segundo estimativas oficiais, gerando registro detalhado de cadeia de custódia, sendo consequentemente apreendida e sujeita a perícia para confirmação da pureza e peso exato do ouro, antes de ser remetida ao Ministério Público para abertura de inquérito criminal com vista à instrução processual.
Este caso realça o combate ao tráfico ilegal de minerais em Angola e reforça a importância de cooperação internacional entre órgãos de segurança, aduaneiros, judiciais e entidades financeiras, alinhada com políticas de proteção de recursos estratégicos e respeito a normas internacionais de transparência, numa resposta integrada que visa dissuadir futuras tentativas de exportação não autorizada de ouro e outros bens de elevado valor económico.
