Sobrevivência e dor na tragédia da Serra da Leba

Por TopAngola · anteontem

Resumo: 

Serra da Leba: trágico acidente provoca 23 mortes, o _milagre_ de uma criança de dois anos; Presidente lamenta e autoridades agilizam apoio.

Pontos-chave:

• Em 16 de julho de 2025, na serra da Leba, um autocarro envolvendo transporte de passageiros despistou-se e caiu num precipício. O acidente resultou em 23 mortes confirmadas e cerca de 30 feridos, chocando o País. Testemunhas relatam a dimensão do sinistro num troço sinuoso da estrada nacional, exigindo resposta rápida das autoridades para resgate e socorro aos sobreviventes na região sudoeste de Angola.

• Em nota oficial, o Presidente João Lourenço expressou profunda consternação pela tragédia e transmitiu sentidas condolências às famílias das vítimas. Destacou a mobilização imediata do Executivo para garantir assistência médica, psicológica e logística, reforçando união nacional nesta fase delicada. O Chefe de Estado sublinhou a importância do apoio contínuo às comunidades afetadas e o compromisso com a investigação das causas do acidente.

• Uma criança de apenas dois anos sobreviveu milagrosamente à queda de mais de 200 metros, ganhando destaque nacional. Resgatada consciente e apenas com ferimentos leves nos braços, ela permanece internada no Hospital Central do Lubango, onde recebe atendimento especializado. Médicos classificam sua recuperação como encorajadora. As autoridades trabalham para identificar formalmente a menina e contactar familiares, garantindo acompanhamento social e psicológico durante sua convalescença.

• O Serviço de Investigação Criminal da Huíla identificou 18 corpos das vítimas, com auxílio de perícias do Departamento de Medicina Legal. Deste total, 12 eram do sexo feminino e seis masculino, incluindo quatro crianças. O processo de liberação segue mediante termo de entrega às famílias. Elsa Nongava, especialista forense, reforça a continuidade dos trabalhos e apela à cooperação de quem ainda busca entes queridos.

• As operações de resgate e apoio mantêm-se intensivas, mobilizando forças de socorro, voluntários e meios logísticos. Autoridades locais coordenam transporte de feridos para hospitais regionais e repatriamento de corpos. Equipas psicológicas apoiam sobreviventes e familiares enlutados. Investigações preliminares visam apurar causas técnicas e humanas, enquanto o Executivo analisa medidas de segurança rodoviária. A comunidade angolana confirma união em solidariedade às vítimas e seus familiares.