UA celebra acordo de paz entre RDC e Ruanda
Por TopAngola ·
Resumo:
Em 27 de junho de 2025, a UA assinou o acordo de paz entre RDC e Ruanda. A organização apela ao cumprimento dos termos e à resolução do conflito.
Pontos-chave:
Em 27 de junho de 2025, em Washington DC, líderes africanos e diplomatas internacionais reuniram-se para formalizar o pacto de paz assinado entre a República Democrática do Congo e Ruanda. A cerimônia contou com a presença do Secretário de Estado norte-americano, que elogiou o espírito de reconciliação. As delegações defenderam a urgência de encerrar hostilidades e promover diálogo político dentro de marcos multilaterais.
Incluído no acordo, um capítulo específico define a criação de um comitê de supervisão bilateral com apoio internacional, encarregado de monitorar o desarmamento das facções rebeldes e a reestruturação das forças de segurança no leste da RDC. O texto detalha prazos e indicadores para a retirada gradual de tropas, a libertação de detidos e a assistência humanitária imediata às populações deslocadas.
Além disso, o acordo inclui disposições para a promoção de iniciativas de reconciliação comunitária em áreas rurais afetadas pelos conflitos, com programas de reintegração de ex-combatentes e projetos de desenvolvimento econômico local. Autoridades da União Africana e organizações não governamentais destacaram a necessidade de envolver líderes tradicionais e organizações da sociedade civil para garantir aceitação social e durabilidade das medidas propostas pelo tratado.
Durante as negociações, foram abordadas questões cruciais, incluindo o respeito aos direitos humanos, a libertação de prisioneiros de guerra e a reparação de vítimas de violência. Representantes das missões de paz da ONU e da União Africana firmaram compromisso de apoiar a implementação, fornecendo observadores e agentes de treinamento. A cláusula dedicada aos mecanismos de recurso estabelece procedimentos para resolver disputas entre signatários.
João Lourenço, na qualidade de Presidente da União Africana, enfatizou a importância de manter o diálogo político aberto e de fortalecer a cooperação regional. Ele expressou a esperança de que os governos da RDC e de Ruanda adotem rapidamente legislações nacionais para dar efeito às disposições acordadas. O líder africano ressaltou que este tratado pode servir de modelo para a resolução de conflitos em outras regiões do continente.
