Terça-feira, Junho 24
Sociedade

OMS doa equipamentos móveis para testagem da qualidade da água

Jornal de Angola2 min leitura
OMS doa equipamentos móveis para testagem da qualidade da água

A Organização Mundial da Saúde (OMS) doou, terça-feira, três kits móveis de teste da qualidade da água ao Ministério da Saúde, por meio do Instituto Nacional de Investigação em Saúde (INIS).Os meios vão permitir reforçar a capacidade de Angola em monitorar e responder aos riscos de doenças transmitidas pela água, numa altura em que o país enfrenta um surto de cólera.

Os equipamentos vão possibilitar a análise imediata das fontes de água, permitindo aos técnicos de Saúde detectar questões como níveis de pH, concentração de cloro, turbidez e outros indicadores-chave de segurança da água, sem os atrasos causados pelo transporte de amostras para os laboratórios.

Segundo o especialista em logística de Saúde e Água, Saneamento e Higiene, destacado para Angola com o apoio do Centro de Emergência da OMS AFRO em Nairobi, Alex Freeman, em algumas províncias, a exemplo da Lunda-Norte, existem vários desafios na recolha e transporte de amostras de água nas zonas rurais e de difícil acesso.

“Agora, com esses kits móveis, podemos realizar testes precisos imediatamente no ponto de recolha, permitindo decisões mais rápidas e uma resposta de saúde pública mais ágil”, disse.

Para garantir a utilização eficaz dos equipamentos, nove funcionários do INIS foram formados, estando prevista a capacitação de profissionais de outros sectores nas próximas semanas.

Os kits de teste são, também, uma ferramenta prática para a monitorização de rotina em unidades hospitalares, ajudando a garantir água segura para os pacientes e profissionais de Saúde.

Segundo o especialista em Água, Saneamento e Higiene, destacado para Angola com o apoio do Governo dos Países Baixos, Simão Nhassengo, a iniciativa reforça a colaboração e o apoio ao país.

“Estes kits terão um papel importante na monitorização da segurança da água em Angola e, em última análise, ajudarão a prevenir a propagação de doenças transmitidas pela água, como a cólera”, ressaltou.

A iniciativa foi possível graças aos contributos da União Europeia, através do Departamento de Protecção Civil e Ajuda Humanitária da Comissão Europeia (ECHO) e da Embaixada dos Países Baixos. O apoio também permitiu destacamentos técnicos para reforçar a capacidade nacional em água, saneamento e higiene.

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