
A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) e cinco operadoras assinaram, quarta-feira, em Luanda, a adenda ao contrato de partilha de produção da área da concessão do Bloco 17.
O projecto é operado pela TotalEnergies, com uma participação de 38 por cento, seguida da Equinor com 22,16, ExxonMobil com 19, Azule Energy com 15,84 e Sonangol Pesquisa & Produção com 5 por cento.
O PCA da ANPG, Paulino Jerónimo, avançou à impren- sa que o principal objectivo do projecto de produção incremental é atrair investimentos para os campos maduros existentes.
De acordo com Paulino Jerónimo, o contrato prevê um investimento de cerca de seis milhões de dólares para os próximos seis anos.
Os operadores vão furar mais poços nos campos existentes, no caso concreto no campo Dália, e aperfeiçoar as instalações petrolíferas, o que vai permitir melhorar a produção.
O PCA referiu que essa foi a primeira adenda e que ainda existem os Bloco 15, 18, 31, e 32, o que significa que terá muitas adendas a serem assinadas para a melhoria da produção nos campos existentes.
Por sua vez, o director-geral da TotalEnergies, Martin Deffontaines, afirmou que o Decreto Legislativo Presidencial 8/24, de 20 de Novembro, é muito importante, porque estimula o investimento no sector do Petróleo e Gás e revela o espírito dinâmico e inovador do sector.
Regime jurídico
Na ocasião, o secretário de Estado para os Recursos Minerais, Jânio Correia Victor, afirmou que a adenda representa uma crescente capacidade de produção de barris de petróleo, a manutenção dos actuais empregos, bem como a transferência de tecnologia e conhecimento.
Representa, igualmente, a capacitação de quadros nacionais e a promoção da estabilidade económica e a confiança de que, mesmo em campos maduros, subsiste espaço para a inovação, a rentabilidade e o progresso.