Quinta-feira, Junho 19
Política

Alimentação e bebidas não alcoólicas mantêm-se destacados no aumento dos preços

Valor Económico2 min leitura
Alimentação e bebidas não alcoólicas mantêm-se destacados no aumento dos preços

ANÁLISE. Consumidores do mercado angolano gastaram, em Maio, mais dinheiro para comprar comida e bebida não alcoólica, assim como em bens e serviços e na saúde. São três as classes que continuam a pressionar os preços no país, que, até esta terça-feira, 16, se encontrava no top três africanos mais inflacionados.

Apesar de a  inflação ter reduzido 9,42 pontos percentuais (pp), em Maio, face ao período homólogo, e 1,58 pp em comparação ao mês anterior, fixando-se em 20,74%, a despesa com “alimentação e bebidas não alcoólicas” continua a representar a maior preocupação para os consumidores.

Segundo dados do INE, os preços aumentaram 1,7 pontos percentuais e a classe ‘alimentação e bebidas não alcoólicas’ foi a que mais contribuiu para a variação com 0,76 pp, correspondente a 64,79%, quando em Abril contribuiu com 0,70 pp perante o aumento dos preços em 1,10 pontos, fixando a contribuição da despesa em alimentação e bebida em 63,76% sobre o aumento generalizados os preços.

Comparado ao período homólogo, o índice do consumidor, publicado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), mostra um elevado aumento de 15,13 pontos quando a alimentação e a bebida conjuntamente tinham um peso de 49,77% na inflação.

A liderança dos preços da alimentação e bebidas não alcoólicas no contributo para o aumento geral dos preços é uma tendência que se arrasta já há anos, agravada desde a agudização da crise económica.

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