Afrobasket2025: Quatro semifinalistas confirmados
Por TopAngola ·

Resumo:
Mali e Senegal confirmaram meias-finais do Afrobasket2025. Angola e Cabo Verde disputam hoje último lugar no Kilamba, com lotação esgotada.
Pontos-chave:
No dia 21 de agosto de 2025, no pavilhão do Kilamba em Luanda, Mali alcançou uma vitória dramática sobre a Costa do Marfim por 102-96 após prolongamento. O encontro, empatado em 90-90 ao fim do tempo regulamentar, foi decidido nos minutos finais, com destaque para o poste Aliou Diarra, que marcou 35 pontos e assegurou a presença malienses nas meias-finais.
O Senegal também garantiu o apuramento para as meias-finais ao derrotar a Nigéria por 91-75, aproveitando superioridade física e tática. Com transições rápidas e gestão do cronómetro de 24 segundos, a equipa senegalesa criou vantagem confortável, fechando o quarto seguinte com 76-55. O guarda-redes Branco Badio foi o melhor marcador, com impressionantes 32 pontos, conduzindo o Senegal aos lugares cimeiros.
Ainda nesta fase de quartos de final, Angola e Cabo Verde enfrentam-se esta noite no Kilamba, com bilheteira esgotada. A equipa angolana, detentora de 11 títulos africanos, busca o 12.º troféu, contando com o apoio massivo dos adeptos, enquanto Cabo Verde chega após eliminar a atual campeã Tunísia por 87-54. O ambiente promete ser intenso, com forte presença da comunidade cabo-verdiana em Luanda.
Angola apresentou forte coesão colectiva sob o comando do técnico Pep Clarós, focando-se em disciplina táctica e ataque coordenado. Os jogadores enfatizaram superação dos erros contra o Sudão (66-64) e preparação mental para o duelo lusófono. Cabo Verde, por sua vez, destaca a mobilidade em transição ofensiva e exploração de situações de marcação individual, confiando no rendimento de figuras como Walter Figueira.
As meias-finais estão agendadas para sábado no pavilhão do Kilamba, com o vencedor de Mali-Senegal a enfrentar o triunfador de Egito-Camarões ou Angola-Cabo Verde. A final decorrerá no domingo, encerrando o Afrobasket2025. Analistas apontam que fatores como gestão de tempo de posse e profundidade de banco serão decisivos, e as seleções lusófonas podem influenciar a dinâmica continental no basquetebol africano.