Cabinda apreende 22 mil sacos de arroz adulterado
Por TopAngola ·
Resumo:
O SIC apreendeu 22.000 sacos de arroz Tala em Cabinda, armazenados em condições impróprias. Quatro suspeitos foram detidos, entre eles um sírio.
Pontos-chave:
Em 16 de junho de 2025, o Serviço de Investigação Criminal (SIC) realizou uma operação em Cabinda que resultou na apreensão de 22.000 sacos de arroz da marca Tala, de origem tailandesa. A ação concentrou-se no município do Ngoio, onde o produto estava armazenado de forma irregular, colocando em risco a saúde pública e a integridade do abastecimento alimentar local.
O arroz apreendido encontrava-se depositado desde maio em instalações sem condições sanitárias adequadas, com evidências de adulteração e degradação do produto. Os sacos apresentavam sinais de umidade, bolores e comprometimento de qualidade, tornando-os impróprios para o consumo humano e contrariando normas de higiene e segurança alimentar. O produto, da marca Tala, importado da Tailândia, estava acondicionado sob temperatura e umidade inadequadas, favorecendo contaminação e riscos sanitários graves.
Durante a operação, quatro indivíduos foram detidos, sendo três cidadãos angolanos e um sírio, com idades entre 30 e 41 anos. Eles serão apresentados ao Ministério Público para responderem por crimes de adulteração de substâncias alimentares e armazenamento irregular. Segundo o SIC-geral, investigações prosseguem para identificar possíveis cumplicidades e impedir a reincidência de atos que atentem contra a saúde pública.
Os crimes imputados aos suspeitos incluem adulteração de substâncias alimentares, previstos no Código Penal angolano. As penalidades podem alcançar multas elevadas e penas de prisão. Autoridades reforçam que o combate a fraudes alimentares é fundamental para proteger consumidores e manter a confiança no mercado interno, em alinhamento com políticas de segurança alimentar nacional. O SIC destaca parcerias com agências de saúde pública para aprimorar inspeções de produtos alimentares.
Este episódio ressalta a importância de fortalecer mecanismos de controle na cadeia de abastecimento de alimentos, garantindo rastreabilidade e transparência total. Analistas advertem que falhas na fiscalização podem gerar riscos significativos à saúde pública e abalar a confiança do consumidor. O desfecho judicial será observado como parâmetro para eventuais atualizações legislativas e estratégias preventivas futuras em nível nacional. O setor terá de intensificar inspeções e promover campanhas de sensibilização junto a distribuidores e comerciantes.
