Quinta-feira, Setembro 25
Resumo

BAI e PNUD fortalecem finanças sustentáveis

Por TopAngola ·

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BAI e PNUD fortalecem finanças sustentáveis

Resumo: 

BAI e PNUD firmam acordo para capacitação em finanças sustentáveis e apoio ao mercado de capitais. A iniciativa visa financiar os ODS da Agenda 2030.

Pontos-chave:

  • Em 24 de setembro de 2025, em Luanda, o Banco Angolano de Investimentos (BAI) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) assinaram um Memorando de Entendimento. O acordo visa reforçar a capacitação técnica em finanças sustentáveis, alinhando expertise internacional e local para desenvolver novas práticas financeiras no contexto angolano, com foco em transparência e resiliência ambiental. O texto estabelece metas de formação em parceria.

  • Gabriel Dava, representante adjunto residente do PNUD em Angola, destacou que a parceria se alinha à Plataforma de Apoio ao Investimento e Assistência Técnica (PISTA), criada pelo Centro de Clima e Energia do PNUD em Roma com apoio do Ministério do Meio Ambiente da Itália. Ele ressaltou a importância de preencher a lacuna entre o financiamento disponível e as necessidades urgentes de investimento climático em Angola.

  • Juvelino Domingos, administrador executivo do BAI, enfatizou o compromisso do banco com o financiamento dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Segundo ele, ser a primeira instituição a aderir ao programa demonstra o caráter pioneiro do BAI. “Nossa parceria com o PNUD abrirá caminho para instrumentos inovadores, como green bonds ainda recentes no mercado angolano”, acrescentou, sublinhando a aposta em finanças responsáveis com visão de crescimento inclusivo e resiliente.

  • O desenvolvimento do enquadramento para obrigações sustentáveis contou com apoio técnico do Climate Hub e do Sustainable Finance Hub do PNUD, sediados em Nova Iorque. Essas estruturas auxiliaram na articulação das green bonds com as Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) de Angola, garantindo coerência entre projetos de baixo carbono e metas climáticas nacionais. Esse suporte fortalece capacidades locais na emissão de títulos verdes e promove confiança de investidores internacionais.

  • A iniciativa reflete o compromisso conjunto com o crescimento económico inclusivo e resiliente, alinhado à Agenda 2030. Analistas veem o memorando como um passo estratégico para consolidar Angola no mapa de finanças sustentáveis em África, atraindo investimentos verdes e estimulando políticas públicas de baixo carbono. O foco também inclui educação financeira e inovação.

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