Quarta-feira, Julho 16
Resumo

Filhas expulsam pai após assumir segunda mulher

Por TopAngola ·

2 min leitura
Filhas expulsam pai após assumir segunda mulher

Resumo: 

Três filhas, em conluio com a mãe, puseram o pai fora de casa no bairro Dimuca, Luanda, depois de descobrirem que ele mantinha outra relação.

Pontos-chave:

  • Em 1.º de maio de 2025, no bairro Dimuca, Sambizanga (Luanda), três filhas de 17, 22 e 27 anos expulsaram o pai de casa após confirmarem que ele mantinha uma segunda companheira. A mãe participou no plano, arrumou as malas e preparou-se. O incidente deu-se por volta das 10h00, quando o homem regressou do trabalho e recebeu uma ordem de despejo inesperada.

  • Segundo relatos recolhidos pelo Correio da Kianda, as jovens disseram ao progenitor: “A partir de hoje já não podes ficar nesta casa”. O pai, surpreso, perguntou à esposa de onde vinham aquelas informações; em resposta, recebeu as malas fechadas, sinal de decisão firme. A cobertura do AngoRussia confirma que tudo estava planeado desde cedo, após boatos sobre a nova relação circularem pelo bairro.

  • Embora a poligamia exista informalmente em Angola, o ordenamento jurídico reconhece apenas um casamento. Analistas e comentadores de rádio notaram que, neste caso, as filhas invocaram o direito da mãe à fidelidade e ao domicílio familiar, assumindo uma postura activa incomum. Nenhuma agressão física foi registada; o gesto manteve-se simbólico, logístico, mas rapidamente ganhou força nas redes sociais e programas matinais.

  • Juristas lembram que a casa familiar, caso esteja em nome do pai, não pode ser juridicamente tomada sem ordem de despejo. Todavia, a lei prevê medidas de urgência para proteger cônjuges quando há violência patrimonial ou psicológica persistente. Se se sentir lesado, o pai pode pedir reintegração de posse, mas até agora nenhuma queixa foi registada junto das autoridades locais.

  • O episódio reacendeu debates sobre monogamia, respeito parental e autonomia das mulheres jovens. Programas televisivos citaram uma psicóloga que considerou a expulsão “um limite claro” traçado pelas filhas para proteger a mãe. Moradores do Sambizanga relatam que o homem procurou abrigo temporário com amigos, enquanto a família cogita mediação comunitária ou aconselhamento jurídico para recompor a convivência e definir o futuro do casal.

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