Quinta-feira, Junho 12
Resumo

Governo ergue mais de 350 mil casas

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Governo ergue mais de 350 mil casas

Resumo: 

Desde 2009, Angola construiu mais de 350 mil habitações em projetos públicos e sociais, realojou famílias de risco e estabilizou ravinas.

Pontos-chave:

  • Em 9 de junho de 2025, o governo angolano anunciou ter construído mais de 350 mil habitações desde 2009, distribuídas por centralidades, urbanizações e projetos de realojamento. No ano passado, 389 unidades foram concluídas em Cabinda, 406 no Cuanza-Sul e 1.168 em Luanda, reforçando o compromisso do Executivo com a habitação social e programas de auto-construção dirigida. Adicionalmente, foram erguidas 5.920 habitações sociais para realojamento de comunidades vulneráveis.

  • Foi estabilizada uma área total de 181 hectares de zonas ravinadas em quinze províncias, incluindo Benguela, Bié, Cabinda e Huíla, com obras de contenção e mapeamento de áreas críticas no âmbito de um programa nacional de prevenção de riscos. A iniciativa adota uma abordagem multissetorial e multidisciplinar, envolvendo governos provinciais, ONGs, academias e ordens profissionais, e inclui campanhas de sensibilização comunitária para práticas que evitem agravamento das ravinas.

  • Segundo o ministro Carlos Alberto dos Santos, os grandes desafios envolvem não só componentes técnicas, mas também orçamentais, já que 90% das obras na carteira do setor dependem de financiamento externo que pode levar mais de um ano em negociação e licitação. O processo inclui estudos, elaboração de projetos e concursos restritos a países de origem dos financiamentos, o que reforça a necessidade de planejamento de longo prazo.

  • O Executivo defende fiscalização rigorosa das obras públicas e tornou obrigatório o envolvimento do Laboratório de Engenharia de Angola (LEA) em todos os projetos, visando garantir a durabilidade das infraestruturas e a correta aplicação de recursos públicos. Um processo de modernização institucional e de aquisição de equipamentos, acompanhado por um programa de capacitação técnica alargado, está em curso para reforçar a capacidade operacional do LEA.

  • Segundo o Executivo, a parceria público-privada e o regime de auto-construção dirigida têm complementado o programa habitacional, enquanto a prioridade em serviços mínimos garante benefícios imediatos às populações, mesmo diante de restrições orçamentais e urgências sociais. O ministro enfatizou que, apesar da urgência, o planejamento financeiro e prazos regulatórios — especialmente em contratos de financiamento externo — são essenciais para assegurar a execução de longas obras públicas.

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