Homicídio de menina em Cacuaco por 18 mil Kz
Por TopAngola ·

Resumo:
Homem é detido em Cacuaco após espancar até a morte a filha de 10 anos, acusada de subtrair 18 mil kwanzas. Polícia considera homicídio qualificado.
Pontos-chave:
Em 23 de setembro de 2025, no município de Cacuaco, Luanda, um homem foi detido após espancar brutalmente a própria filha de 10 anos. Segundo relatos, o agressor acusou a criança de ter subtraído 18 mil kwanzas de sua residência. O crime ocorreu dentro de casa, deixando familiares e vizinhos em choque diante da gravidade da violência doméstica registrada naquele fim de semana.
A vítima foi socorrida pelos próprios familiares e imediatamente encaminhada ao Hospital Municipal de Cacuaco. Apesar dos esforços da equipe médica, a menina não resistiu aos ferimentos e faleceu poucos minutos após dar entrada. O corpo foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal para perícia, enquanto as autoridades policiais receberam notificação oficial do hospital, dando início aos procedimentos de investigação criminal.
Em comunicado, o intendente Quintino Ferreira, porta-voz da Direcção de Investigação e Ilícitos Penais (DIIP), afirmou que o caso está sendo tratado como homicídio qualificado em contexto de violência doméstica. Ferreira destacou a importância da colaboração comunitária na denúncia de abusos e ressaltou que operações de policiamento de proximidade serão intensificadas para prevenir novos episódios criminais na região.
No mesmo período, a corporação aproveitou as operações de combate à criminalidade para desmantelar diversas quadrilhas envolvidas em rixas públicas em bairros de Luanda. Foram detidos 36 suspeitos por agressões e perturbações do sossego. A iniciativa faz parte de um esforço maior de reforçar a segurança local e incentivar a participação dos cidadãos em programas de prevenção à violência.
As autoridades policiais reforçam o apelo à população para denunciar casos de violência doméstica assim que suspeitarem de abuso infantil. A DIIP informou que continuará monitorando situações de risco e promovendo campanhas de sensibilização. Analistas locais consideram vital o fortalecimento de redes de apoio social e educacional para proteger crianças e evitar que tragédias semelhantes voltem a ocorrer.