Terça-feira, Setembro 9
Resumo

INAC regista violência e fuga à paternidade

Por TopAngola ·

2 min leitura
INAC regista violência e fuga à paternidade

Resumo: 

O INAC registou 457 queixas de violência, incluindo 116 fugas à paternidade e 13 de abuso sexual. Denuncie pelo 15015 ou portaldacrianca.gov.ao.

Pontos-chave:

  • Em 8 de setembro de 2025, o Instituto Nacional da Criança (INAC) registou um total de 457 denúncias de violência contra menores em Angola. O boletim semanal revela que estes incidentes ocorreram nas províncias de Bié, Benguela, Cunene, Huambo, Luanda e Namibe. A compilação de dados serve para sensibilizar autoridades e sociedade civil sobre a urgência de respostas efetivas. Os números abrangem várias formas de abuso destinadas a comprovar tendências.

  • O relatório destaca 116 casos de fuga à paternidade, em que responsáveis legais se afastaram após nascimento de filhos. Registaram-se ainda 79 ocorrências de exploração de trabalho infantil, 13 incidentes de abuso sexual e 46 eventuais agressões físicas ou psicológicas. Este panorama preocupante reforça a necessidade de medidas preventivas coordenadas por entidades governamentais e organizações não governamentais. A análise territorial insere cada caso no contexto socioeconómico das seis províncias afetadas.

  • No município de Viana, em Luanda, um adolescente de 12 anos foi brutalmente espancado pelo tio de 30 anos. As queimaduras nos membros superiores foram causadas quando o agressor alegou ter mexido em pertences pessoais sem autorização. A gravidade dos ferimentos motivou intervenção policial, mas o agressor permanece em parte incerta, levantando preocupações sobre a segurança de vítimas vulneráveis. O episódio revela falhas nas redes de proteção.

  • No município da Catumbela, em Benguela, uma menor de 13 anos sofreu abusos sexuais praticados pelo próprio pai, de 38 anos, que se aproveitou da fragilidade da criança. O episódio expõe vulnerabilidade de meninas em ambientes familiares disfuncionais. As autoridades locais investigam o caso para responsabilizar o agressor e reforçar mecanismos de proteção infantil na região. A investigação visa orientar programas de apoio psicológico e fortalecer políticas de combate.

  • Para todos os casos de violência infantil, o INAC apela às populações para denunciarem ou suspeitas pelos canais oficiais: telefone 15015 S.O.S e site portaldacrianca.gov.ao. A ampla participação comunitária é essencial para identificar e interromper ciclos de maus-tratos, garantir proteção imediata das vítimas e responsabilização dos agressores em conformidade com a lei. Cada denúncia fornece dados para prevenção e apoio às crianças, fortalecendo redes de atendimento e políticas públicas.

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