TCUL investiga incêndio no Zango e suspeita de sabotagem
Por TopAngola ·

Resumo:
Incêndio em 23 de julho de 2025 destruiu oito autocarros da TCUL no Zango. Empresa suspeita sabotagem, abriu inquérito e reforça transporte público.
Pontos-chave:
Em 23 de julho de 2025, um incêndio de grandes proporções consumiu a base operacional da TCUL no Zango. O fogo começou em áreas de capim seco acumulado e se espalhou rapidamente, atingindo veículos estacionados. Autoridades foram acionadas imediatamente, controlando as chamas após horas de trabalho intenso. Não houve registo de vítimas, mas os danos materiais foram significativos e chocaram a comunidade local.
A investigação preliminar indica que oito autocarros da frota antiga foram totalmente destruídos pelo incêndio, todos fora de circulação. A TCUL confirmou que nenhum veículo em operação foi afetado, mas lamenta o prejuízo financeiro e o impacto simbólico para o processo de modernização do sistema de transporte. Técnicos realizam vistorias diárias para avaliar riscos e prevenir novos incidentes em outras instalações da empresa.
O chefe de segurança da base, identificado como António Miguel, assumiu autoria do ato em depoimento ao SIC. Ele declarou que ateou fogo para queimar capim seco, mas perdeu o controlo das chamas. O responsável disse não ter informado a diretoria da TCUL sobre a ação intencional. Cinco colegas também foram detidos para investigação, e autoridades avaliam se houve conivência ou participação de terceiros no incidente.
Em comunicado oficial, a TCUL repudia qualquer ação que vise sabotar o serviço público. Enquanto alguns destroem, afirma a nota, a empresa permanece focada em garantir transporte diário. A Administração classificou o incêndio como “atentado contra o esforço coletivo” de modernização da mobilidade. Representantes da TCUL reforçaram a cooperação com órgãos de investigação e convidaram a população a colaborar com informações relevantes.
As autoridades abriram inquérito para determinar causas e responsabilidades. Técnicos do SIC e peritos forenses estão envolvidos na análise de vestígios e registros de câmeras. A TCUL prometeu publicar relatórios assim que concluídas as auditorias. Especialistas recomendam reforçar medidas de prevenção, como limpeza regular de áreas de mato seco. A comunidade local foi orientada a reportar suspeitas e colaborar com o progresso das investigações.
5 Fontes
TCUL considera “atentado contra o esforço colectivo” incêndio nas suas instalações
Chefe da segurança da TCUL na base do Zango assume autoria do incêndio e diz que ateou o fogo na intenção de queimar o capim
Chefe da segurança da TCUL no Zango assume autoria de incêndio que destruiu oito autocarros
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