Terça-feira, Setembro 23
Resumo

João Lourenço defende África como parceiro

Por TopAngola ·

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João Lourenço defende África como parceiro

Resumo: 

João Lourenço destaca o papel do setor privado na transformação económica e defende a inclusão de África em fóruns globais para atrair investimentos.

Pontos-chave:

  • Em 22 de setembro de 2025, em Nova Iorque, João Lourenço participou na Mesa Redonda de Alto Nível das Nações Unidas e da União Africana, onde reafirmou sua visão estratégica para o continente. O evento reuniu líderes globais e representantes do setor privado, criando um fórum de diálogo visando fortalecer parcerias para fomentar inovação, industrialização e aumento de valor agregado em diversas cadeias produtivas africanas.

  • João Lourenço destacou que o setor privado desempenha papel central como motor de inovação, geração de empregos qualificados e diversificação económica. Ele salientou que novas parcerias estratégicas devem estimular a incorporação de valor agregado em cadeias agroindustriais, mineração e indústrias transformadoras, promovendo a retenção de riqueza no continente e reduzindo a dependência exclusiva da exportação de matérias-primas em estado bruto.

  • O Presidente angolano advertiu que o modelo económico baseado em extrativismo precisa ficar para o passado e defendeu a transformação produtiva como nova fronteira de competitividade global. Ele sublinhou que a Zona de Comércio Livre Continental Africana, com mais de 1,3 mil milhões de consumidores e PIB acima de três biliões de dólares, oferece condições únicas para expandir operações e investir com segurança.

  • João Lourenço reiterou o apelo por uma reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas, defendendo dois assentos permanentes e cinco não permanentes para África, com todos os direitos de veto e prerrogativas plenas. Segundo ele, uma representação mais justa no órgão que aborda cerca de 70% da agenda global é essencial para dar voz ao continente e reforçar a equidade internacional.

  • Analistas apontam que essa visão integrada, que alia industrialização, diversificação e maior participação em fóruns internacionais, pode atrair fluxos substanciais de capital e impulsionar o desenvolvimento sustentável. A ação conjunta de governos, setor privado e organismos multilaterais deve promover infraestruturas críticas e soluções inovadoras, consolidando a posição de África como protagonista nos principais debates sobre segurança, economia e mudança climática.

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