Quinta-feira, Setembro 11
Resumo

Mãe de Caholo exige liberdade e critica Lourenço

Por TopAngola ·

2 min leitura
Mãe de Caholo exige liberdade e critica Lourenço

Resumo: 

Isabel Correia denuncia prisão arbitrária do filho e apela a João Lourenço pela libertação. Ela critica a falta de transparência no caso.

Pontos-chave:

  • Em 10 de setembro de 2025, em Luanda, Isabel Correia, mãe do activista Osvaldo Caholo, divulgou um apelo urgente ao Presidente João Lourenço. Ela classificou como arbitrária a detenção do filho e solicitou a intervenção das instituições de justiça. O pronunciamento foi feito ao jornal O Decreto, que cobriu o caso em primeira mão, mobilizando apoio de organizações da sociedade civil.

  • Isabel Correia afirmou: “Ele defende o povo angolano e o bem-estar das pessoas, e por isso foi preso”. Com essa declaração, ela destacou que falar não é crime e reforçou o papel do activista como voz das comunidades locais. A entrevistada sublinhou a urgência de garantir direitos básicos, ressaltando a importância da liberdade de expressão em Angola. Ela usou dados independentes para destacar detenções anteriores sem transparência.

  • Esta foi a segunda prisão de Osvaldo Caholo, que já havia sido detido no processo dos 17 activistas por se reunir para discutir o livro Da Ditadura à Democracia, de Gene Sharp. Naquela ocasião, o grupo analisou métodos de resistência pacífica. Ativismo literário tornou-se alvo de repressão, apontam especialistas, o que evidencia o cerceamento de debates acadêmicos e culturais em Angola.

  • Segundo Isabel, o activista ficou até um mês em cela sem banho de sol, com visitas limitadas a apenas cinco minutos. Ela denunciou maus-tratos e falta de higiene, relatando que familiares eram barrados sem justificativa clara. Esse cenário agravou a apreensão pública, motivando protestos de direitos humanos. Visitas restritas e condições precárias reforçam preocupações sobre o respeito a padrões internacionais de detenção.

  • Isabel acusou as autoridades de agir sob “ordens superiores” e cobrou transparência sobre quem determinou a prisão. Em apelo às mães angolanas, ela defendeu: “Vamos nos juntar e lutar contra este partido que nos faz sofrer”. Ela criticou ainda a governação de João Lourenço, apontando fome e pobreza extrema. O pedido final foi por mudança política e liberdade imediata de Caholo.

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