Domingo, Julho 20
Resumo

Morre o crítico Ernesto Gouveia

Por TopAngola ·

2 min leitura
Morre o crítico Ernesto Gouveia

Resumo: 

O jornalista angolano Ernesto Gouveia, premiado em 2013, morreu em 30 de Abril após AVC, enquanto estava internado no Hospital Geral de Luanda.

Pontos-chave:

  • Na quarta-feira, 30 de abril de 2025, o premiado jornalista cultural angolano Ernesto Gouveia, 49 anos, morreu no Hospital Geral de Luanda, onde estava internado desde o fim de semana com sintomas neurológicos. Médicos suspeitaram de um AVC isquémico que evoluiu para complicações respiratórias. Correio Kianda e O País confirmaram o óbito na manhã seguinte, marcando luto na classe profissional.

  • Ele ganhou o Prémio Nacional de Jornalismo 2013, feito raro para repórteres culturais, após reportagens sobre artes cénicas e memória urbana de Luanda. Trabalhou no Novo Jornal, Revista Vivo, portal Platina Line e foi comentador do programa ZAP News, conhecido pelo tom directo e crítico. Colegas lembram que suas análises “dificilmente escapavam aos factos” e inspiraram novas gerações de repórteres.

  • Além da imprensa, Gouveia chefiou o Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa do Governo da Província de Luanda entre 2018 e 2022, período de reformas na administração local. Foi responsável por digitalizar arquivos, lançar relatórios semanais de obras públicas e estabelecer canais de transparência em tempo real nas redes sociais, aproximando cidadãos ao executivo provincial. Esse desempenho lhe rendeu respeito de políticos e activistas.

  • A notícia da morte gerou rápido coro de tributos nas redes. A União dos Jornalistas Angolanos emitiu nota dizendo que a “partida prematura representa perda irreparável”. Colegas lembraram sua postura ética e perguntas incómodas; músicos como Paulo Flores chamaram-no de “voz que nos traduzia”. Em menos de 12 h, #ErnestoGouveia somou 5 000 menções, e funeral público foi marcado para 2 de maio na Praça da Independência.

  • Especialistas avaliam que a ausência de Gouveia deixará lacuna na crítica cultural angolana. Editor Carlos Pedro diz que “perdemos um farol de rigor”. Universidades planeiam criar bolsa de investigação Ernesto Gouveia para jovens repórteres em 2026. Sindicatos também pressionam por exames cardíacos anuais, citando três mortes súbitas recentes na classe, para melhorar prevenção e saúde mental nas redações em todo o país e incentivar cobertura de bem-estar.

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