Petro de Luanda troca Chéu por Flávio Amado
Por TopAngola ·
Resumo:
Petro de Luanda demite o treinador português Ricardo Chéu após eliminação na Taça de Angola e promove o ex-goleador Flávio Amado ao comando técnico.
Pontos-chave:
Em 2 de maio de 2025, o Petro de Luanda anunciou a rescisão amigável com o técnico português Ricardo Chéu, dois dias depois de cair nos quartos-de-final da Taça de Angola frente ao Sagrada Esperança. A ruptura encerra um ciclo iniciado em agosto de 2024 e acontece mesmo com o clube a liderar o Girabola com 59 pontos em 26 jogos.
Chéu, 43 anos, chegou a Luanda há um ano em substituição de Alexandre Santos. Conquistou a Supertaça de Angola 2024, mas enfrentou críticas intensas desde o prematuro afastamento da Liga Africana em setembro de 2024. A pressão subiu depois da derrota na Taça, alimentando protestos da massa associativa nas redes e no Estádio 11 de Novembro, que pediam mudanças imediatas.
Minutos após confirmar a saída de Chéu, a direção tricolor oficializou Flávio Amado, 45, ídolo do clube e goleador dos Palancas Negras, como novo treinador principal. O ex-avançado regressa ao Petro depois de conquistar quatro títulos provinciais com a equipa B e de guiar o São Salvador do Kongo ao 6.º lugar do Girabola e às meias-finais da Taça nesta temporada.
Flávio assinou até ao fim da época 2024/25 com opção de renovação automática se levantar o troféu nacional. A primeira missão é preservar a vantagem de 3 jornadas e garantir o tricampeonato. O presidente Tomás Faria enfatizou: “Queremos terminar fortes e voltar às competições africanas”. Jogadores-chave como Tiago Azulão e Gleison apoiaram publicamente a escolha, contagiando adeptos ansiosos por novo impulso.
A troca de comando mostra como os gigantes angolanos respondem rapidamente a resultados de Taça, mesmo liderando o campeonato. Desde 2020, o Petro mudou de treinador quatro vezes, refletindo ambição continental. Analistas da Rádio Cinco veem em Amado “um choque motivacional interno” e lembram que, em 2009, o antigo ponta-de-lança marcou 30 golos numa época, simbolizando a mentalidade ofensiva que pretende trazer ao banco.
