Quinta-feira, Setembro 4
Resumo

Protesto Contra Assassinato de Jornalistas em Gaza

Por TopAngola ·

2 min leitura
Protesto Contra Assassinato de Jornalistas em Gaza

Resumo: 

Redações interromperam capas e transmissões em solidariedade aos jornalistas mortos em Gaza, exigindo fim imediato dos ataques e acesso livre ao enclave.

Pontos-chave:

  • Em 1 de setembro de 2025, redacções de todo o mundo uniram-se num protesto editorial sem precedentes, coordenado simultaneamente por jornais, rádios, televisões e portais online. O gesto simbólico visa denunciar o assassinato deliberado de jornalistas em Gaza e reforçar a visibilidade global do tema, mobilizando a opinião pública em defesa da liberdade de imprensa e do direito à informação num contexto de severa crise humanitária.

  • Segundo dados da Repórteres Sem Fronteiras, mais de 210 jornalistas perderam a vida em Gaza desde Outubro de 2023, tornando este conflito o mais letal da era moderna para profissionais de imprensa. As forças de Defesa de Israel são apontadas como responsáveis por ataques que visam silenciosamente as testemunhas oculares dos combates, agravando ainda mais o apagamento da população palestiniana perante o olhar do mundo.

  • As organizações Avaaz e a Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) uniram-se à RSF para estruturar a operação: capas de jornais ficarão totalmente negras, emissoras interromperão a programação e portais online exibirão banners em solidariedade. Esta mobilização global pretende amplificar a voz dos profissionais em risco e pressionar por acesso autónomo de repórteres a Gaza, contestando o estrangulamento informativo imposto no terreno.

  • Os dirigentes da RSF, FIJ e Avaaz destacam que, sem jornalistas para relatar condições de bloqueio, fome e destruição, o mundo ficaria alheio às violações de direitos humanos em Gaza. É uma resposta coletiva que visa reverter o silêncio imposto e exigir a criação de garantias internacionais para proteger a independência e segurança dos profissionais de imprensa em zonas de conflito.

  • Em comunicado oficial, o diretor-geral da RSF, Thibaut Bruttin, alerta para uma “guerra contra o jornalismo” em Gaza, onde corresponsáveis são difamados e atacados. Em paralelo, Andrew Legon (Avaaz) e Anthony Bellanger (FIJ) reforçam que, sem cobertura independente, atrocidades e crimes de guerra podem ocorrer sem denúncia, tornando imperativa a justiça internacional e a garantia de segurança para repórteres em áreas combativas.

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