Incêndio na base do Zango afeta frota da TCUL
Por TopAngola ·

Resumo:
Incêndio na base da TCUL no Zango destruiu oito autocarros sem vítimas. Empresa investiga o ocorrido e reforça ações para garantir a mobilidade urbana.
Pontos-chave:
Em 23 de julho de 2025, na base operacional do Zango, em Icolo e Bengo, um incêndio de grandes proporções foi detectado. O fogo teve início durante queimadas controladas realizadas por seguranças no capim que cerca o estacionamento. Logo após a explosão das chamas, várias viaturas ficaram expostas a calor intenso e muita fumaça, obrigando a retirar equipes e equipamentos da área.
As labaredas se espalharam rapidamente, consumindo parcialmente ou totalmente oito autocarros de uma frota antiga, fora de circulação. Apesar da magnitude do fogo, não foram registadas vítimas humanas. O porta-voz do Serviço de Investigação Criminal confirmou que as chamas fugiram ao controlo e provocaram perdas materiais significativas. A TCUL emitiu comunicado para repudiar o incidente e garantir que reforçará medidas de segurança.
Investigadores apontam que cinco seguranças, com idades entre 27 e 74 anos, realizaram queimadas controladas para eliminar o capim nas imediações. O procedimento visava facilitar a manutenção do pátio, mas a área secou devido às altas temperaturas. O fogo ganhou intensidade, atingiu depósitos de combustível e veículos armazenados, agravando os estragos. Autoridades recolheram depoimentos para apurar responsabilidades e possíveis falhas nos protocolos.
A TCUL destacou o seu compromisso com a mobilidade pública, sublinhando a importância de serviços seguros e eficientes para a população de Luanda. No comunicado oficial, a empresa repudiou qualquer ação de sabotagem que vise enfraquecer o transporte coletivo urbano. Foi anunciado que novas rondas de inspeção, treino de equipas e reforço de normas contra incêndios serão implementados de imediato para proteger instalações e veículos.
Autoridades garantem investigação rigorosa em colaboração com o Serviço de Investigação Criminal e demais entidades competentes. As diligências incluem análise de imagens, perícias forenses e inquéritos aos seguranças detidos. Este incidente é considerado um atentado ao esforço de modernização da mobilidade urbana em Luanda, penalizando a oferta de transporte público. Analistas ressaltam a urgência de políticas mais robustas para prevenir futuros incidentes semelhantes.