Lourenço vistoria obras do Hospital Universitário
Por TopAngola ·

Resumo:
Lourenço vistoriou as obras do Hospital Universitário de Luanda em Sapú/Camama, com 144 camas, tecnologia de ponta e entrega prevista para 2026.
Pontos-chave:
Em 5 de agosto de 2025, o Presidente da República, João Lourenço, realizou uma visita de constatação às obras do futuro Hospital Universitário de Luanda, em construção nas áreas da Sapú e da Camama, no município de Talatona. A iniciativa reforça o acompanhamento direto do Chefe de Estado às grandes obras públicas, especialmente as relacionadas com saúde e educação em Angola.
As obras, iniciadas em novembro de 2024 com investimento estimado em 99 milhões de dólares, ocupam uma área de cerca de 40 mil metros quadrados no campus da Universidade Agostinho Neto. A construção, executada pela Mitrelli, consiste em seis volumes interligados de três pisos cada, destinados a fins clínicos, académicos e de investigação, com previsão de conclusão no final de 2026.
O futuro hospital terá 144 camas e abrigará serviços de urgência ambulatorial, unidades de diagnóstico não invasivo, enfermarias, imagiologia, cuidados intensivos e laboratório clínico. Inclui ainda salas de endoscopia, farmácia, morgue, lavandaria, oficinas biomédicas e centro de formação. Serão implementados sistemas de gestão de resíduos hospitalares e elevadores diferenciados para público, pacientes e equipas de serviço. O espaço também suportará atividades académicas e de investigação científica ligadas à formação médica.
Após a conclusão, prevista para o final de 2026, o hospital poderá atender uma população estimada em 100 mil a 150 mil habitantes na nova cidade universitária da Camama. A infraestrutura pretende fortalecer a formação prática dos estudantes das faculdades de Medicina e Ciências da Saúde da Universidade Agostinho Neto, além de oferecer cuidados de saúde de alta qualidade em contexto académico.
O projeto arquitetônico, de caráter contemporâneo e funcional, prevê seis blocos interligados por passarelas, cada um com três pisos, garantindo fluxos separados para público geral, pacientes e equipa médica. Estudos destacam a implementação de tecnologias sustentáveis e sistemas de tratamento de resíduos, visando eficiência operacional e redução do impacto ambiental, alinhando-se a padrões internacionais de infraestrutura hospitalar moderna. O campus incluirá espaços de convivência para estudantes e profissionais.