Angola e China reforçam diversificação económica
Por TopAngola ·

Resumo:
Dalva Ringote Allen destacou o contributo da China na diversificação da economia angolana e sublinhou a importância em capacitar recursos humanos.
Pontos-chave:
Em 11 de setembro de 2025, em Beijing, a embaixadora de Angola na China, Dalva Ringote Allen, participou no encerramento de um curso organizado pelo Ministério do Comércio chinês em parceria com a Academia Central de Administração da Cultura e Turismo local. Durante o evento, destacou a relevância estratégica da relação bilateral e os ganhos obtidos por Angola no âmbito econômico.
O discurso de Dalva Ringote enfatizou que a China, como parceiro de longo prazo, tem sido fundamental para a diversificação da economia angolana. A diplomata sublinhou investimentos em infraestruturas, comércio e transferência de tecnologia como vetores de crescimento. Essa cooperação tem permitido reduzir a dependência de Angola em relação ao petróleo e abrir novas frentes de atividade nos setores agrícola, industrial e de serviços.
A formação contou com a participação de 20 altos funcionários dos Ministérios da Cultura e do Turismo de Angola. Durante 21 dias, os formandos receberam instruções teóricas e práticas em gestão cultural, marketing turístico e administração pública. O programa, organizado pelo Ministério do Comércio chinês e apoiado pela Academia, visou aprimorar competências gerenciais e promover intercâmbio de boas práticas para reforçar a gestão de projetos culturais e turísticos em Angola.
O director da Academia Central de Administração da Cultura e Turismo, Ma Feng, afirmou estar disponível para acolher mais estudantes angolanos em cursos técnicos e superiores. Segundo a nota da embaixada, a instituição oferece estrutura moderna, corpo docente qualificado e ambientes de aprendizagem inovadores. Essa abertura constitui uma oportunidade para Angola fortalecer a qualificação dos seus profissionais nos campos da cultura e do turismo.
Este diálogo reforça a prioridade do Executivo angolano em capacitar recursos humanos como pilar do desenvolvimento nacional. A parceria com a China demonstra-se estratégica para diversificar receitas e promover crescimento sustentável. Analistas destacam que a continuidade desses programas pode gerar impacto positivo na modernização de setores chave e ampliar a inclusão social através de emprego qualificado, cenário fundamental para a estabilidade económica de longo prazo em Angola.