Domingo, Agosto 17
Resumo

Líderes de taxistas detidos por terrorismo

Por TopAngola ·

2 min leitura
Líderes de taxistas detidos por terrorismo

Resumo: 

Taxistas líderes foram detidos em Luanda por crimes de associação criminosa, incitação à violência e terrorismo após protestos. As investigações prosseguem.

Pontos-chave:

  • Em início de agosto de 2025, o Serviço de Investigação Criminal de Luanda iniciou a operação contra líderes de associações de taxistas, resultado de tumultos e protestos pelo aumento dos preços dos combustíveis. As detenções incluem dirigentes de ATA, CTCA e CTMF, sob acusações de associação criminosa, incitação à violência, atentado contra a segurança pública e terrorismo.

  • Segundo informações das forças de defesa e segurança, mais de 1.500 detidos foram registados durante os protestos de final de julho, que resultaram em pelo menos 30 mortes e centenas de feridos. A DIIP afirmou que investigações prosseguem para localizar e responsabilizar todos os envolvidos em atos de vandalismo, sabotagem e pilhagem de bens públicos e privados nas províncias de Luanda, Benguela e Huíla.

  • Entre os detidos, estão Francisco Paciente e Rodrigo Catimba, líderes da ANATA, além de Francisco Eduardo (ATA), Rafael Ginga Inácio (CTCA) e António Alexandre Freitas (CTMF), todos acusados de incitação pública de crime e rebelião. Dois cidadãos russos também foram encaminhados para interrogatório por suspeitas de financiamento de terrorismo, enquanto jornalistas e militantes políticos figuram entre os investigados.

  • Advogados dos detidos alertaram para o grave estado de saúde de Rodrigo Catimba, apontando febres altas e suspeita de paludismo, além de complicações decorrentes de hemorroidas. A falta de acesso a assistência médica motivou petições junto à Procuradoria-Geral da República, exigindo garantias para preservação dos direitos e do direito à vida dos arguidos durante o processo de coação.

  • O Governo angolano anunciou linhas de crédito de 50 mil milhões de kwanzas e 25 milhões de dólares para apoiar empresas afetadas por ações de pilhagem e vandalismo, visando recuperação econômica e manutenção de postos de trabalho. Autoridades garantiram que operações continuarão até capturar todos os envolvidos e inibir novas manifestações consideradas ameaça à segurança pública.

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