Filho de 35 anos abusa e mata mãe por feitiçaria
Por TopAngola ·
Resumo:
Um homem de 35 anos foi detido em Luanda por amarrar, abusar sexualmente e assassinar a mãe de 67 anos, alegando rituais de feitiçaria.
Pontos-chave:
Em 16 de junho de 2025, um dos filhos da vítima estranhou o silêncio prolongado e, ao arrombar a porta da residência no bairro Tunga-Ngo, em Luanda, encontrou a mãe de 67 anos amarrada com cabos elétricos, desmaiada e exibindo marcas de espancamento, o que levou imediatamente ao acionamento das autoridades policiais locais. Elementos periciais confirmaram indícios de abuso sexual e cárcere privado, reforçando a gravidade do crime.
O suspeito, de 35 anos, foi preso sem resistência na madrugada de segunda-feira no local, após vizinhos impedirem sua fuga e prestarem socorro à vítima. Em depoimento, ele admitiu ter agido por razões de feitiçaria, alegando participação em rituais satânicos, informação que será apurada pelo Ministério Público, enquanto a mãe, socorrida inicialmente no Hospital dos Cajueiros, veio a falecer em decorrência das lesões.
O caso gerou comoção pública e reforçou debates sobre violência doméstica e proteção de idosos em Angola. Autoridades locais afirmaram que serão intensificadas ações de monitoramento comunitário e treinamento policial para prevenir crimes semelhantes. Organizações de direitos humanos pedem maior assistência a vítimas vulneráveis e campanhas de sensibilização, enquanto o governo avalia propostas legislativas para endurecer punições contra abusadores e garantir apoio institucional às famílias afetadas.
O processo foi remetido ao Ministério Público de Luanda, que coordenará a perícia técnica, colhendo depoimentos de vizinhos, profissionais de saúde e familiares. O autor responderá por crimes de homicídio, abuso sexual, ofensas à integridade física e cárcere privado, podendo enfrentar penas cumulativas segundo o Código Penal angolano. Especialistas jurídicos destacam a importância de provas periciais para garantir justiça e responsabilização do agressor.
Além da apuração criminal, familiares da vítima pedem suporte psicológico e financeiro para lidar com o luto e as consequências do crime. Especialistas em saúde mental destacam o impacto traumático em entes próximos, recomendando atendimento multidisciplinar. Organizações comunitárias oferecem ajuda emergencial, enquanto movimentos de direitos humanos cobram políticas públicas efetivas. O desenrolar do caso será acompanhado de perto pela sociedade civil, que exige respostas e proteção para idosos.
