PHA proíbe discurso de membros opositores
Por TopAngola ·

Resumo:
Nova comissão política nacional do PHA veta que Ivo Ginguma, Victor Lopes e Nsimba Luwawa falem em nome do partido após decisão do TC.
Pontos-chave:
Em 9 de setembro de 2025, a nova Comissão Política Nacional do PHA foi oficialmente empossada após a conferência partidária em que Florbela Malaquias foi reeleita presidente. O encontro marcou uma fase de consolidação interna e definiu a estrutura que agora lidera as ações estratégicas do partido para os próximos ciclos eleitorais. A decisão de barrar opositores alinha-se ao acórdão do Tribunal Constitucional, reforçando o compromisso com a legalidade interna.
Os ex-candidatos Ivo Miguel Gonçalves Ginguma, Victor Leandro Passos Lopes e Nsimba Luwawa, envolvidos em manobras consideradas ilegítimas, foram explicitamente proibidos de falar ou representar o PHA. A nota oficial enfatiza que, após terem tentado recorrer ao Tribunal de Contas, não possuem respaldo legal nem legitimidade para quaisquer declarações ou atos em nome do partido. O posicionamento reforça a decisão do Tribunal Constitucional que validou a recomposição da direção.
Florbela Malaquias, presidente reeleita, repudiou veementemente as ações tidas como tentativa de usurpação e destacou a importância de defender transparência e legalidade. Em declarações, apontou como prioridade o fortalecimento da estrutura partidária nas 21 províncias de Angola, com vista aos desafios eleitorais futuros e ao enraizamento da ideologia humanista na sociedade nacional. A convenção, realizada em Luanda, reuniu delegados de todos os níveis e definiu metas de expansão e mobilização.
O Tribunal Constitucional esclareceu que a substituição da presidência configurou desobediência ao acórdão 1001/25 de 5 de junho, invalidando qualquer ato praticado pelos membros afastados. A divulgação ocorreu no portal oficial do PHA.
O PHA reafirmou seu compromisso com a transparência, prometendo seguir as normas estatutárias e evitar futuras contestações internas. Analistas apontam que o partido busca consolidar sua base em províncias recém-criadas e atrair novos militantes, aproveitando o clima de renovação e a proteção jurídica conferida pelo acórdão do TC. As metas incluem formação de quadros locais e intensificação de campanhas junto às comunidades rurais.